quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Impasse nas negociações climáticas

COP-19 termina com total falta de ambição


Notícia - 23 - nov - 2013
Após grande impasse, principalmente quanto a questões como “perdas e danos” e finanças, a 19a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em Varsóvia, encerrou seus trabalhos na noite deste sábado (23). A COP-19, que deveria criar os fundamentos básicos para a construção de um novo acordo global a ser assinado em 2015, em Paris, e que irá substituir o Protocolo de Kyoto e vigorar a partir de 2020, terminou por superar as baixas expectativas das quase 200 nações presentes.
“Era para termos visto um aumento de ambição e cortes de emissões, mas o que presenciamos foi o contrário – o Japão baixando suas metas, a Austrália revertendo sua legislação climática e o Brasil anunciando um aumento de 28% no desmatamento na Amazônia. Vimos o completo fracasso dos países ricos em cumprir as promessas existentes quanto ao financiamento de longo prazo, colocando as nações mais vulneráveis ​​ainda mais em risco. Os resultados de Varsóvia mostram que o Greenpeace e outras ONGs fizeram a coisa certa ao deixar esta conferência”, disse Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional.
As principais discordâncias giraram em torno de três aspectos: as metas para cortes de emissões, o financiamento climático e um "mecanismo" para ajudar países mais pobres a lidar com as perdas e danos causados pelo aquecimento global. Apesar de ínfimo, os últimos minutos da conferência trouxeram um avanço em termos de financiamento. Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Noruega, Suécia e Suíça concordaram em contribuir com US$ 100 milhões para o Fundo de Adaptação, para ajudar países em desenvolvimento.
Outra medida concreta que saiu da reunião foi um acordo sobre novas regras para a proteção das florestas tropicais, o chamado REDD+, que foi precedida por um compromisso conjunto dos Estados Unidos, Noruega e Reino Unido de doarem US$ 280 milhões para ações de combate ao desmatamento.
Após três anos na agenda de debates, as nações aprovaram o estabelecimento de regras, uma espécie de pacote técnico, para o funcionamento do mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. A decisão era um dos principais objetivos do Brasil para essa COP. Entretanto, a questão mais controversa, conhecida como offsetting, foi adiada. Ponto que o Brasil é consideravelmente contra, trata-se de uma espécie de troca entre o carbono emitido pelo carbono não jogado na atmosfera pela contenção do desmatamento.
De volta ao processo
As organizações da sociedade civil deixaram a conferência por estarem cansadas de ver os países serem guiados por interesses das indústrias dos combustíveis fósseis. “Saímos dessa reunião desapontados, mas continuamos absolutamente empenhados em alcançar a cooperação internacional no âmbito das Nações Unidas, para proteger os cidadãos do mundo contra os impactos devastadores das mudanças climáticas. Nós voltaremos em Lima, no ano que vem, com esperança de ver mudanças urgentes de postura”, frisou Kumi Naidoo.
Do lado brasileiro, a proposta sobre o princípio das responsabilidades históricas colocou a equidade no centro do debate, mas falhou ao vir isolada de outros elementos essenciais. “Responsabilidades históricas é um ponto importante, mas não deve ser desculpa para que países abandonem suas responsabilidades sobre as emissões atuais e futuras. Economias emergentes como Brasil e China, e os velhos responsáveis por aumentar a temperatura do planeta, como os Estados Unidos, têm que se comprometer com ações de redução de emissões concretas já e não ficar só no discurso. Isso é irresponsabilidade e vai contra a urgência das mudanças climáticas”, defendeu Renata Camargo, coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil.
Fonte:
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Fracasso-

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Reciclagem do lixo







Os problemas do lixo urbano
O lixo é uma das mais importantes questões da pauta ambiental. O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial nos leva a produzir uma quantidade cada vez maior e mais variada de lixo e resíduos. Só em 2012, o Brasil produziu 63 milhões de toneladas de resíduos domiciliares.

Atualmente, apenas 1,4% dos resíduos sólidos é reciclado no país. Ainda assim, a reciclagem desempenha um papel importante na economia como geradora de empregos, com a compra e venda de materiais como metais, plástico, papel, papelão e embalagens tetra Pak. No caso das latas de alumínio, por exemplo, o Brasil reaproveita 95% do material e se tornou recordista mundial na reciclagem da categoria.

Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), o Brasil perde R$ 8 bilhões por ano por não investir de forma mais concreta na reciclagem.


Via: Greene Soluções Ambientais 
https://www.facebook.com/GreeneSolucoesAmbientais

Recicle o seu lixo ou separe-o em embalagens para metais, plásticos ou orgânicos.
Não jogue lixo nas ruas e nem nos córregos. Jogue-o no lugar apropriado.
A Natureza agradece!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ajuda humanitária às crianças Filipinas

Há alguns dias, conforme foi amplamente noticiado através dos meios de comunicação, uma grande tragédia se abateu sobre as Filipinas,  causando enormes danos materiais e humanos. É nesta hora que o povo Filipino, em especial as suas crianças, mais necessitam da solidariedade de todos ao redor do mundo. Caso você deseje colaborar com este esforço humanitário, poderá clicar no link abaixo e a sua colaboração será efetuada diretamente através da UNICEF.
https://secure.unicef.org.br/

Algumas palavras iniciais



Olá, amigos!

A criação deste blog marca o início de um processo de reestruturação
e revitalização da ONG Sorriso Novo, e visa atender a duas finalidades principais:
servir como um veículo de interação com os nossos amigos e colaboradores
e ao mesmo tempo oferecer a todos um registro sempre atualizado de nossos projetos e atividades e notícias consideradas relevantes sobre o mundo das ONG's e dos movimentos sociais..
Uma breve observação da evolução das ONG's ao longo dos últimos anos apontou para a perspectiva de uma concepção mais moderna de ONG, mais atuante e atenta não só às circunstâncias locais como também às condições humanas de um modo geral, num mundo que evolui em velocidade crescente.
A partir desta perspectiva,  buscamos ampliar e aprimorar a qualidade dos nossos serviços, ao mesmo tempo em que procuramos nos valer de todos os recursos de mídia que a tecnologia moderna nos oferece, a fim de tornarmos conhecido e prestigiado o nosso trabalho. Paralelamente a tudo isto, procuramos nos integrar a outras iniciativas não só a nível nacional, como também mundial, cujo interesse no final é o mesmo: o bem estar humano e sua elevação a um nível mais condizente com o que se entende por Dignidade Humana.
Agradecemos desde já pelo carinho e colaboração de todos e nos colocamos à
disposição para críticas e sugestões,como também para qualquer forma de
colaboração mais concreta. Um abraço!

A equipe da
ONG Sorriso Novo