sexta-feira, 28 de março de 2014

Necessidades educativas especiais I


O conceito de necessidades educativas especiais (NEE) surge como resposta ao princípio da progressiva democratização das sociedades, refletindo, hoje em dia, os princípios que a filosofia da inclusão prescreve. Pretende-se, assim, chegar a uma igualdade de direitos, nomeadamente no que respeita à não discriminação, tendo por base as características intelectuais, sensoriais, físicas e socioemocionais das crianças e adolescentes em idade escolar.

O professor Luís de Miranda Correia refere-se a este conceito, afirmando que ele se aplica a crianças e adolescentes com problemas sensoriais, físicos e de saúde, intelectuais e emocionais e, também, com dificuldades de aprendizagem específicas (problemas no processamento de informação) derivadas de fatores orgânicos ou ambientais, definindo-o da forma seguinte:
Os alunos com necessidades educativas especiais são aqueles que, por exibirem determinadas condições específicas, podem necessitar de apoios e serviços de educação especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento académico, pessoal e socioemocional.
Por condições específicas entendem-se os problemas que se inserem nas seguintes categorias:
i) Autismo, surdo-cegueira, deficiência auditiva (impedimento auditivo), deficiência visual (impedimento visual), deficiência mental (problemas intelectuais), problemas motores graves, perturbações emocionais e do comportamento graves, dificuldades de aprendizagem específicas, problemas de comunicação, traumatismo craniano, multideficiência e problemas de saúde.
ii) As condições específicas, sempre que necessário, devem ser alvo de uma avaliação compreensiva, feita por uma equipa multidisciplinar.
Por serviços de educação especial entende-se:
iii) O conjunto de recursos que prestam serviços de apoio especializados, do foro académico, terapêutico, psicológico, social e clínico, destinados a responder às necessidades especiais do aluno com base nas suas características e com o fim de maximizar o seu potencial. Tais serviços devem efetuar-se, sempre que possível, na classe regular e devem ter por fim a prevenção, redução ou supressão da problemática do aluno, seja ela do foro mental, físico ou emocional e/ou a modificação dos ambientes de aprendizagem para que ele possa receber uma educação apropriada às suas capacidades e necessidades.

Para este professor, o conceito de NEE abrange crianças e adolescentes com aprendizagens atípicas, isto é, que têm dificuldade em acompanhar o currículo normal, sendo necessário, na maioria dos casos, proceder-se a adequações/adaptações curriculares, mais ou menos generalizadas, e a recorrer-se, tantas vezes, a serviços e apoios especializados tendo sempre presente as capacidades e necessidades dessas mesmas crianças e adolescentes.
Referimos atrás que, no caso das crianças e adolescentes com ritmos e estilos de aprendizagem diferentes dos "normais", teríamos de considerar adequações/adaptações curriculares mais ou menos generalizadas. É, portanto, a partir da necessidade de se efetuarem adaptações, cujo grau de modificação curricular e/ou ambiental é variável em função da problemática em questão, que poderemos classificar as NEE. Começaremos por dividi-las em dois grandes grupos: NEE ligeiras e NEE significativas.

NEE LIGEIRAS

As NEE ligeiras são aquelas em que a adaptação do currículo escolar é parcial e se realiza de acordo com as características do aluno, num determinado momento do seu percurso escolar. Geralmente, podem manifestar-se como problemas ligeiros na leitura, escrita ou matemática ou como problemas ligeiros, atrasos ou perturbações menos graves ao nível do desenvolvimento motor, percetivo, linguístico ou socioemocional.
A resposta educativa a estas problemáticas geralmente exige uma modificação parcial do currículo escolar e/ou dos ambientes onde o aluno se move, adaptando-os às características do aluno, num determinado momento do seu desenvolvimento e percurso educacional.

NEE SIGNIFICATIVAS

As NEE significativas são aquelas em que a adequação/adaptação do currículo é generalizada, numa ou mais áreas académicas e/ou socioemocional, e objeto de avaliação sistemática, dinâmica e sequencial de acordo com os progressos do aluno no seu percurso escolar. Neste grupo, encontramos as crianças e adolescentes cujas alterações significativas no seu desenvolvimento foram provocadas, na sua essência, por problemas orgânicos, funcionais e, ainda, por défices socioculturais e económicos graves. Abrangem, portanto, problemas do foro sensorial, intelectual, processológico (problemas no processamento de informação), físico, emocional e quaisquer outros problemas ligados ao desenvolvimento e à saúde do indivíduo.

De acordo com o exposto, encontramos um conjunto de categorias específicas, todas elas relacionadas com um possível insucesso escolar e/ou socioemocional da criança ou adolescente que nelas se enquadre.
Elas incluem, por ordem decrescente das suas prevalências:
  • as dificuldades de aprendizagem específicas
  • os problemas de comunicação
  • os problemas intelectuais (deficiência mental)
  • as perturbações emocionais e do comportamento
  • a multideficiência
  • a deficiência auditiva
  • os problemas motores
  • os problemas de saúde
  • a deficiência visual
  • as perturbações do espectro do autismo
  • a surdo-cegueira
  • o traumatismo craniano
Este misto de categorias específicas enquadra-se num conjunto mais abrangente que passamos a tratar para ficarmos com uma ideia mais precisa da população em causa.

NEE de carácter intelectual

Neste grupo geralmente encontramos as crianças e adolescentes com problemas intelectuais/deficiência mental, ou seja, aqueles indivíduos cujos problemas acentuados no seu funcionamento intelectual e comportamento adaptativo lhes causa problemas globais na aprendizagem, quer ela seja académica, quer social.

NEE de carácter processológico (processamento de informação)

Os alunos com problemas processológicos, derivados de problemas relacionados essencialmente com a receção, organização, retenção e expressão de informação, são geralmente designados por alunos com dificuldades de aprendizagem específicas. Embora esta categoria seja de difícil definição, ela caracteriza-se, em geral, por uma discrepância acentuada entre o potencial estimado do indivíduo (inteligência na média ou acima da média) e a sua realização escolar que é abaixo da média numa ou mais áreas académicas, mas nunca em todas, como geralmente é o caso dos indivíduos com problemas intelectuais/deficiência mental.
Em termos etiológicos, tem sido difícil também encontrar consenso entre os autores, embora cada vez mais se relacionem as dificuldades de aprendizagem específicas com uma disfunção no sistema nervoso central, partindo-se, portanto, do princípio que a sua origem será neurológica.

NEE de carácter emocional

Nesta categoria enquadram-se todos os alunos cuja problemática emocional ou comportamental indicia comportamentos de tal forma desapropriados que levam à disrupção dos ambientes em que eles se inserem. Embora continue a controvérsia quanto à definição e terminologia mais corretas, esta categoria engloba essencialmente o grupo de alunos cujas perturbações são de tal maneira graves que põem em causa quer o seu sucesso escolar quer, mesmo, a sua segurança e a daqueles que os rodeiam. Nela se incluem as psicoses, as esquizofrenias e quaisquer outros problemas graves de comportamento.

NEE de carácter físico e de saúde

Em primeiro lugar, falarei dos alunos cujos problemas motores lhes podem criar impedimentos de vária ordem. Este grupo de alunos engloba todos aqueles cujas capacidades físicas foram alteradas por qualquer problema de origem orgânica ou ambiental, vindo a provocar-lhes incapacidades do tipo manual e/ou de mobilidade. As categorias mais comuns deste grupo são a paralisia cerebral, a espinha bífida (spina bífida) e a distrofia muscular, embora possamos encontrar outros problemas motores derivados de problemas respiratórios graves, amputações, poliomielite e, até, acidentes que venham a afetar os movimentos de um indivíduo.
No grupo dos problemas sensoriais incluem-se, principalmente, os alunos cujas capacidades visuais ou auditivas estão afetadas. Assim, no que diz respeito à visão, podemos considerar duas subcategorias: os cegos e os amblíopes (visão reduzida). Os cegos são aqueles cuja incapacidade os impede de ler, seja qual for o tamanho da letra. Para ler, usam o sistema Braille. Os amblíopes, mesmo tendo em conta o grau de severidade do problema, são capazes de ler desde que se efetuem modificações no tamanho das letras.
Quanto aos problemas de audição, também eles se dividem em duas subcategorias: os surdos e os hipoacúsicos. Os surdos são aqueles cuja perda auditiva é de 90 decibéis ou superior, requerendo qualquer tipo de comunicação alternativa, como por exemplo, a linguagem gestual. Os hipoacúsicos são aqueles cuja perda auditiva se situa entre os 26 e os 89 decibéis, requerendo qualquer tipo de aparelho de amplificação para facilitar a audição.
Para além dos grupos mencionados, considerados como tradicionais, há ainda um conjunto de crianças e adolescentes que, a partir de 1990, começaram a receber uma atenção especial por parte das instituições educacionais. São eles os que apresentam problemas relacionados com a saúde que podem originar insucesso escolar, problemas geralmente categorizados como problemas de saúde e que incluem condições como diabetes, asma, hemofilia, cancro, SIDA, epilepsia, desordem por défice de atenção/hiperactividade, entre outros.



(Continua)

segunda-feira, 24 de março de 2014

Em tramitação no Congresso Nacional

Projeto proíbe cobrança de taxa extra nas escolas para matrícula de alunos com deficiência.
O Projeto de Lei 6570/2013, de autoria do deputado federal Romário (PSB-RJ), proíbe a cobrança de taxa adicional para alunos com deficiência física ou intelectual em escolas particulares. A proposta também estabelece que os pagamentos feitos acima do valor da mensalidade, que não sejam cobrados para todos os alunos, deverão ser ressarcidos. o reembolso deverá ser o dobro do que foi pago em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais.
O projeto determina que as instituições deverão elaborar uma planilha com os custos da manutenção e desenvolvimento do ensino, para assegurar que nenhuma taxa extra seja cobrada. Como também garantir no projeto político e pedagógico a educação inclusiva, com o intuito de atender as necessidades específicas dos alunos e promover adaptações necessárias.
Romário afirma que a proposta surgiu diante das reclamações de pais de pessoas com deficiência que recebem a notícia de cobrança de taxa extra para efetivação da matrícula dos filhos. As escolas justificam que é necessária a contratação de um auxiliar para acompanhar o aluno em sala de aula regular.
“Esta normativa, que é comum em diversas escolas, configura em linhas tortuosas, mais um obstáculo para a efetivação da matrícula do aluno com deficiência, ferindo o princípio isonômico garantido em nossa Constituição”, ressalta o deputado.
Tramitação - Aguardando votação em Plenário.



Fonte: http://www.romario.org/portfolio/all/inclusao-escolar/

quinta-feira, 20 de março de 2014

Dia internacional da Síndrome de Down II


Senado realiza sessão especial para marcar Dia Internacional da Síndrome de Down

O Senado promove nesta quinta-feira (20), às 12h, sessão especial para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março). A iniciativa é dos senadores Wellington Dias (PT-PI), Renan Calheiros (PMDB-AL), Lindbergh Farias (PT-RJ) e outros. Devem participar da solenidade a coordenadora-geral do Movimento Down, Maria Antonia Goulart, além de representantes de várias outras entidades ligadas ao tema.
Também estarão presentes o diretor do filme Colegas, Marcelo Galvão, além do produtor Marçal Souza, os três protagonistas do filme, Ariel Goldenberg (Stallone), Rita Pokk (Aninha), Breno Viola (Márcio) e outros profissionais da equipe de produção.
Colegas (assista o trailer oficial) é uma comédia que mostra três jovens amigos com Síndrome de Down, apaixonados por cinema, que resolvem fugir do instituto no qual viviam em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha deseja casar. Eles partem do interior de São Paulo para Buenos Aires e envolvem-se em diversas situações inusitadas.
Após a sessão especial, será aberta oficialmente a exposição “Lucio, arteiro, artista, lúcido pintor”, de Lucio Piantino, jovem artista brasiliense com Síndrome de Down. A exposição já pode ser visitada no Salão Branco do Congresso, mais conhecido como ‘Chapelaria’, até sexta-feira (21).
Data
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 2006, o Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado em 21 de março. A data só foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU depois de articulação do governo e parlamentares brasileiros.
A comemoração foi proposta pela Associação Internacional da Síndrome de Down, e é uma referência à trissomia no cromossomo 21, alteração genética que gera um cromossomo extra no DNA do indivíduo. Isso ocorre devido a uma separação incomum dos cromossomos 21 herdados dos pais.
Síndrome
A denominação da síndrome vem do sobrenome do médico inglês John Langdon Down que, em 1866, fez as primeiras observações detalhadas sobre esse grupo de pessoas na sociedade. O que abriu espaço para estudo e tratamento.
A Síndrome de Down não é uma doença. É uma ocorrência genética natural que acontece por motivos desconhecidos, na gestação, durante a divisão das células do embrião. É uma alteração cromossômica, quando crianças nascem dotadas de três cromossomos (trissomia) 21, e não dois, como o habitual. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas peculiares.
A Síndrome de Down não é uma deficiência mental severa, e seu portador pode ter um desenvolvimento intelectual considerável em várias áreas do conhecimento. A inclusão social melhora a qualidade de vida dessas pessoas, por isso a importância de crianças com a síndrome poderem frequentar escolas comuns.
Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia Internacional da Síndrome de Down(Continuação)


SANTA CATARINA
- Lançamento do livro Amor Down
Data: 21/03/2014, 11:45h
Local: Assembleia Legislativa, Florianópolis – SC
- Passeio no Zoo do Grupo Amigo Down
Data: 20/03/2014
Local: Complexo Ambiental Ciro Gevaerd, Balneário Camboriú – SC
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- Semana Down Um Abraço da APAE de Jaraguá do Sul
Data: 17 a 21/03/2014
Local: Jaguará do Sul – SC
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- Apresentação do filme “Meu olhar diferente sobre as coisas”
Data: 20/03/2014
Local: Fundação BADESC, Florianópolis – SC
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SÃO PAULO
- 4º Simpósio Internacional da Síndrome de Down – coordenação: Dr Zan Mustachi
Data: 21 e 22/03/2014
Local: Sede da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, São Paulo – SP
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- Dia Internacional da Síndrome de Down da Fundação Síndrome de Down
Data: 22/03/2014
Local: Feira da Cultura e Arte da Praça do Coco, Campinas – SP
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- III Caminhada pela Inclusão CEESD
Data: 23/03/2014
Local: Portão 6 (Kartódromo) da Lagoa do Taquaral – Campinas – SP
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- Caminhada Conviva Down
Data: 23/03/2014
Local: Instituto Conviva Down de Araraquara – SP
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- Picnic e Caminhada VIP Ser Down é Tão Normal Quanto Você
Data: 23/03/2014
Local: Parque Ibirapuera, São Paulo – SP
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- Baila Comigo Especial
Data: 19/03/2014
Local: Casa de Dança Carlinhos de Jesus, Santana, São Paulo – SP
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- Seminário ‘O Processo de Inclusão Educacional das Pessoas com Síndrome de Down’
Data: 21/03/2014
Local: Faculdade de Guararapes, Jaboatão dos Guararapes - SP
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- Comemoração do Dia Internacional da Síndrome de Down – Felicidade Down
Data: 23/03/2014
Local: Rua Carlos Eugênio Siqueira Salermo, Sorocaba – SP
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- Síndrome de Down – Perspectivas em Foco (Evento científico)
Data: 20/03/2014
Local: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo - SP
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- A Pessoa com Síndrome de Down: Desafios e Perspectivas na Atualidade
Data: 21/03/2014
Local: Câmara Municipal de São Paulo, São Paulo - SP
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-  Comemoração ao Dia Internacional da síndrome de Down da OAB de Ribeirão Preto
Data: 22/03/2014
Local: Câmara Municipal de São Paulo, São Paulo - SP
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- See more at: http://www.movimentodown.org.br/2014/03/eventos-celebram-o-dia-internacional-da-sindrome-de-2014-em-todo-o-brasil/#sthash.zrwDE6pp.dpuf

Dia Internacional da Síndrome de Down





Eventos celebram o Dia Internacional da Síndrome de Down 2014 em todo o Brasil

O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em todo o mundo em 21 de março,  chama a atenção da sociedade para a luta por direitos iguais, bem estar e inclusão das pessoas que nasceram com a síndrome. A data 21/03, ou 3/21 na grafia americana, faz referência aos três cromossomos número 21 que caracterizam esta ocorrência genética e foi ideia do geneticista Stylianos E. Antonarakis, da Universidade de Genebra. Em 2012,por iniciativa do Brasil, a celebração entrou para o calendário oficial da ONU.
Veja abaixo os eventos comemorativos em todo o Brasil:
AMAZONAS
- Audiência Pública em comemoração pelo Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 21/03/2014
Local: Assembléia Legislativa do Amazonas, Plenário Ruy Araújo.
Mais informações: (92) 8123-6060.
BAHIA
- Exposição Ser Down
Data: a partir de 15/03/2014
Local: Shopping Barra, Salvador – BA.
Mais informações, clique aqui.
- Seminário sobre Saúde e Bem-Estar: Acesso e Igualdade para todos na Síndrome de Down e Doenças Genéticas Raras
Data: 21/03/2014
Local: CEEBA – Centro de Educação Especial da Bahia, Salvador – BA.
Mais informações, clique aqui.
- Sessão Especial em Homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 21/03/2014
Local: Plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Camaçari - BA.
Mais informações, clique aqui.
- Manhã Recreativa
Data: 21/03/2014
Local: CEAME, Porto Seguro – BA.
Mais informações, clique aqui.
- Cidadão Down com Vida Saudável, Fazendo Escolhas, Concretizando Metas
Data: 20 e 21/03/2014
Local: Universidade Estadual de Santa Cruz, Itabuna - BA.
Mais informações, clique aqui.
DISTRITO FEDERAL
- Sessão Especial pelo Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 20/03/2014, 12h
Local: Plenário do Senado Federal
- Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH)
Data: 20/03/2014, 8:30h
Local: Senado Federal, CDH
- Exposição do artista plástico  Lucio Piantino, De Arteiro a Artista
Data: 10 a 21/03/2014
Local: Expoarte – SRTV/Sul 701 – Ed. Centro Empresarial Brasília, Loja 50/54  - Térreo
Data: 17 a 21/03/2014
Senado Federal, Salão Branco
- Sessão Solene na Câmara Legislativa
Data: 21/03/2014, às 19:00hs
Local: Câmara Legislativa, Brasília – DF
- Caminhada Down
Data: 23/03/2014, a partir das 10:00hs
Local: Parque da Cidade, junto à Administração, Brasília – DF.
ESPÍRITO SANTO
- Saúde e Bem-estar: Acesso e Igualdade para Todos
Data: a partir de 21/03/2014
Local: Plenária da Assembléia Legislativa, Vitória – ES.
Mais informações, clique aqui.
GOIÁS
- Picnic do Dia Internacional da Síndrome de Down da Associação Mais 21
Data: 23/03/2014
Local: Parque Flamboyant, Jardim Goiás, Goiânia – Go
Mais informações: maisvinteum@hotmail.com.
MARANHÃO
- Missa em Ação de Graças pelo Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 21/03/2014
Local: Igreja Nossa Senhora de Nazaré, São Luiz – MA
Mais informações, clique aqui.
MATO GROSSO DO SUL
- Caminhada do Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 21/03/2014
Local: Praça Ary Coelho, Campo Grande – MS
Mais informações, clique aqui.
MINAS GERAIS
- Meu filho é Down, e daí? APAE de Juiz de Fora
Data: 30/03/2014
Local: Assembléia Legislativa do Amazonas, Plenário Ruy Araújo.
Mais informações, clique aqui.
- Projeto ‘Vamos Juntos’ da Associação Olhar Down
Data: 22/03/2014
Local: IFET Barbacena – MG
Mais informações, clique aqui.
- Caminhada Up and Down do Projeto Mano Down e Grupo Minas Down
Data: 23/03/2014
Local: Barragem Santa Lúcia, Belo Horizonte – MG
Mais informações: 31 9513-9566 e gontijo.leonardo@gmail.com
PARANÁ
- Alterações Cromossômicas do Par 21 e o Direito de Ser e Pertencer
Data: 21/03/2014
Local: Colégio Estadual Igléas Grollmann, Cianorte – PR
Mais informações, clique aqui.
- Dia Internacional da Síndrome de Down da Associação Reviver Down
Data: 21/03/2014
Local: Praça Osorio, Centro, Curitiba – SP
Mais informações, clique aqui.
RIO DE JANEIRO
- Caminhadown do Grupo RJDOWN
Data: 23/03/2014
Local: Praia do Arpoador, Rio de Janeiro – RJ
Mais informações, clique aqui.
- Encontro na Quinta da Boa Vista do Grupo Amadinhos Downs
Data: 22/03/2014
Local: Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro – RJ
Mais informações, clique aqui.
- Apresentação de dança do Grupo ‘Quem dança é mais feliz’
Data: 25/03/2014
Local: Teatro do Tijuca Tênis Clube, Tijuca, Rio de Janeiro – RJ
Mais informações, clique aqui.
- Primeira Mostra de Habilidades Especiais de Pessoas com Síndrome de Down
Data: 20/03/2014
Local: Instituto Anne Sullivan, Rio de Janeiro – RJ
Mais informações, clique aqui.
- Rolezinho Down da Associação Síndrome de Down – ASSIND
Data: 21/03/2014
Local: Calçada da Fama, Teresópolis – RJ
Mais informações: assindteresopolis@gmail.com e (21) 36428081.
- Culto em Ação de Graças pelo Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 29/03/2014
Local: Igreja Anglicana na Union Church, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ
Mais informações: rosileniblanco@yahoo.com.br
RIO GRANDE DO NORTE
- Caminhada Pela Inclusão
Data: 23/03/2014
Local: Centro de Convenções na Via Costeira, Natal - RS
Mais informações: glaucianesantana@yahoo.com.br
- Lançamento do Calendário da Associação Síndrome de Down do RN
Data: 23/03/2014
Local: Parque das Dunas, Tirol  - RS
Mais informações: glaucianesantana@yahoo.com.br
RIO GRANDE DO SUL
- Café da Manhã AIDD
Data: 22/03/2014
Local: Rua Marechal Deodoro, 70. Centro – Bento Gonçalves – RS
Mais informações, clique aqui.
- Dia Internacional da Síndrome de Down
Data: 21/03/2014
Local: Escola Estadual de Educação Olavo Bilac, Santa Maria - RS
Mais informações, clique aqui.


(Continua)

quinta-feira, 13 de março de 2014

A criança especial e a lei

12/03/2014 - 12h48

Câmara aprova cuidador nas escolas para alunos com deficiência

 

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12), em caráter conclusivo, medida que obriga as escolas regulares a oferecer cuidador específico para alunos portadores de necessidades especiais, se for verificado que o aluno precisa de atendimento individualizado. A iniciativa está prevista no Projeto de Lei 8014/10, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que agora será analisado pelo Senado.
A legislação brasileira incentiva a inclusão dos portadores de deficiência no ensino regular, deixando o ensino especial para aqueles com características específicas. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) prevê o serviço de apoio especializado aos alunos portadores de deficiência matriculados nas escolas regulares. O projeto inclui explicitamente o cuidador como parte desse suporte, desde que necessário.
Segundo o projeto, o cuidador acompanhará o estudante de maneira mais individualizada no ambiente escolar para facilitar sua mobilidade e auxiliar nas necessidades pessoais e na realização de tarefas.

Íntegra da proposta:


Fonte:  http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias

terça-feira, 11 de março de 2014

Educação especial(Continuação)

A adaptação do sistema educativo

A adaptação do sistema educativo a crianças com necessidades especiais deve procurar:
·      Incentivar e promover a aplicação das tecnologias da informação e comunicação ao sistema de ensino. Promover a utilização de computadores pelas crianças e jovens com necessidades especiais integrados no ensino regular, criar áreas curriculares específicas para crianças e jovens de fraca incidência e aplicar o tele-ensino dirigido a crianças e jovens impossibilitados de frequentar o ensino regular.
·      Adaptar o ensino das novas tecnologias às crianças com necessidades especiais, preparando as escolas com os equipamentos necessários e promovendo a adaptação dos programas escolares às novas funcionalidades disponibilizadas por estes equipamentos.
·      Promover a criação de um programa de formação sobre a utilização das tecnologias da informação no apoio às crianças com necessidades especiais, destinados a médicos, terapeutas, professores, auxiliares e outros agentes envolvidos na adequação da tecnologia às necessidades das crianças.

Perspectivas históricas da Educação Especial

Estas perspectivas históricas levam em conta a evolução do pensamento acerca das necessidades educativas especiais ao longo dos últimos cinquenta anos, no entanto, elas não se desenvolvem simultaneamente em todos os países, e consequentemente retrata uma visão histórica global que não corresponde ao mesmo estágio evolutivo de cada sociedade. Estas perspectivas são descritas por Peter Clough.6
1.    O legado psico-médico: (predominou na década de 50) vê o indivíduo como tendo de algum modo um deficit e por sua vez defende a necessidade de uma educação especial para aqueles indivíduos.
2.    A resposta sociológica: (predominou na década de 60) representa a crítica ao legado psico-médico, e defende uma construção social de necessidades educativas especiais.
3.    Abordagens Curriculares: (predominou na década de 70) enfatiza o papel do currículo na solução - e, para alguns escritores, eficazmente criando - dificuldades de aprendizagem.
4.    Estratégias de melhoria da escola: (predominou na década de 80) enfatiza a importância da organização sistêmica detalhada na busca de educar verdadeiramente.
5.    Crítica aos estudos da deficiência: (predominou na década de 90) frequentemente elaborada por agentes externos à educação, elabora uma resposta política aos efeitos do modelo exclusionista do legado psico-médico.

Perspectiva atual

·      Convenção da Deficiência
Um acordo foi celebrado em 25 de agosto de 2006 em Nova Iorque, por diversos Estados em uma convenção preliminar das Nações Unidas sobre os direitos da pessoa com deficiência, o qual realça, no artigo 24, a Educação inclusiva como um direito de todos. O artigo foi substancialmente revisado e fortalecido durante as negociações que começaram há cinco anos. Em estágio avançado das negociações, a opção de educação especial (segregada do ensino regular) foi removida da convenção, e entre 14 e 25 agosto de 2006, esforços perduraram até os últimos dias para remover um outro texto que poderia justificar o segregação de estudantes com deficiência. Após longas negociações, o objetivo da inclusão plena foi finalmente alcançado e a nova redação do parágrafo 2 do artigo 24 foi definida sem objeção. Cerca de sessenta delegações de Estado e a Liga Internacional da Deficiência (International Disability Caucus), que representa cerca de 70 organizações não governamentais (ONGs), apoiaram uma emenda proposta pelo Panamá que obriga os governos a assegurar que: as medidas efetivas de apoio individualizado sejam garantidas nos estabelecimentos que priorizam o desenvolvimento acadêmico e social, em sintonia com o objetivo da inclusão plena. A Convenção preliminar antecede a assembleia geral da ONU para sua adoção, que se realizará no final deste ano. A convenção estará então aberta para assinatura e ratificação por todos os países membros, necessitando de 20 ratificações para ser validada. A Convenção da Deficiência é o primeiro tratado dos direitos humanos do Século XXI e é amplamente reconhecida como tendo uma participação da sociedade civil sem precedentes na história, particularmente de organizações de pessoas com deficiência.

Elementos significativos do artigo 24 da instrução do esboço

·      Nenhuma exclusão do sistema de ensino regular por motivo de deficiência
·      Acesso para estudantes com deficiência à educação inclusiva em suas comunidades locais
·      Acomodação razoável das exigências indivíduais
·      O suporte necessário dentro do sistema de ensino regular para possibilitar a aprendizagem, inclusive medidas eficazes de apoio individualizado

Inclusão

Entendemos por Inclusão o ato ou efeito de incluir.
O conceito de educação inclusiva ganhou maior notoriedade a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. No que respeita às escolas, a ideia é de que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular e para isto todo o sistema regular de ensino precisa ser revisto, de modo a atender as demandas individuais de todos os estudantes. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma diferença ou necessidade especial. Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto, com igualdade de oportunidades para todos e respeito à diversidade humana e cultural. No entanto, a inclusão tem encontrado imensa dificuldade de avançar, especialmente devido as resistências por parte das escolas regulares, em se adaptarem de modo a conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais, devido principalmente aos altos custos para se criar as condições adequadas. Além disto, alguns educadores resistem a este novo paradigma, que exige destes uma formação mais ampla e uma atuação profissional diferente da que têm experiência. Durante diversas etapas da história da educação, foram os educadores especiais que defenderam a integração de seus alunos em sistemas regulares, porém, o movimento ganhou corpo quando a educação regular passou a aceitar sua responsabilidade nesse processo, e iniciativas inclusivistas começaram a história da educação inclusiva ao redor do mundo.

Hoje as pessoas especiais têm seus direitos garantidos por várias leis basta estar cientes delas. Não são mais consideradas doidas. E sim pessoas especiais, estão incluindo na sociedade,no trabalho, em concursos tem 5% das vagas,em moradia, novelas,em escolas, etc.O mundo está adaptando á essas pessoas os ônibus,calçadas,escolas,etc.


Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 6 de março de 2014

Educação especial I


Educação especial

A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para atender pessoas com deficência mental. Dependendo do país, a educação especial é feita fora do sistema regular de ensino. Nessa abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas. Não é o caso do Brasil, que tem uma Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e que inclui outros tipos de alunos, além dos que apresentam deficiências.
A educação especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
O termo "educação especial" denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém têm entrado na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no Brasil, inclui-se em educação especial desde o ensino de pessoas com deficiências, transtornos globais do desnevolvimento e altas habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais.
Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em educação especial, estão educador físico, professor, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, entre outros.
Sendo assim, é necessário antes de tudo, tornar reais os requisitos para que a escola seja verdadeiramente inclusiva, e não excludente.

Crianças com necessidades especiais

Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma diferença no seu desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações complementares ou suplementares no programa educacional,visando torná-las autonomas e capazes serem mais independentes possíveis para que possam atingir todo seu potencial. As diferenças podem advir de condições visuais, auditivas, mentais, intelectuais ou motores singulares, de condições ambientais desfavoráveis, de condições de desenvolvimento neurológico, psicológico ou psiquiátrico específicos.
Reuven Feuerstein afirma que a inteligência pode ser "ensinada".1 A Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural, elaborada por ele, afirma que a inteligência pode ser estimulada em qualquer fase da vida, concedendo ao indivíduo (mesmo considerado inapto) a capacidade de aprender. Seu próprio neto (portador de síndrome de Down) foi auxiliado por seus métodos.2
No Brasil, muitas são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com necessidades especiais, dificuldades de acessibilidade e falta de tecnologias assistivas, principalmente nas escolas que estão realizando a inclusão de alunos com deficiências no ensino regular.
Ser uma criança especial é ser uma criança diferente, e essa diferença esta também no professor atuante na área ou seja fazer e ser diferente.

Atendimento Educacional Especializado – AEE

O Atendimento Educacional Especializado, ou AEE, é um serviço da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, de caráter complementar ou suplementar à formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, considerando as suas necessidades específicas de forma a promover acesso, participação e interação nas atividades escolares no ensino regular. É realizado no turno inverso ao da sala de aula comum nas salas de recursos multifuncionais. O atendimento na sala de recursos multifuncionais não é um reforço escolar, visa desenvolver as habilidades dos alunos nas suas especificidades, sendo importante a realização de um plano de desenvolvimento individual (PDI).

A educação da criança com deficiência auditiva

A educação é crucial no crescimento da pessoa. A educação da criança surda é um direito, faz parte da sua condição como ser humano, e o dever de educar é uma exigência do ser humano adulto, do pai e do educador.
Para a criança surda, tal como para a criança ouvinte, o pleno desenvolvimento das suas capacidades linguísticas, emocionais e sociais é uma condição imprescindível para o seu desenvolvimento como pessoa.
É por meio dos relacionamentos sociais que descobrimos o que é necessário para viver na sociedade. O primeiro contato social da criança é no meio familiar. Segundo Santana e Bergamo (2005)4 , os surdos foram durante muito tempo condenados por sua condição, considerados doentes, pela falta da comunicação oral e escondidos da sociedade pela sua família. A língua de sinais era proibida. Recentemente, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida como língua materna dos surdos, através da Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2025 , o que proporcionou aos mesmos um reconhecimento perante a sociedade. A aprendizagem social ou educacional, precisa de contribuições desde o nascimento da criança. A criança surda precisa ser compreendida pelas suas características e o relacionamento interpessoal familiar faz diferença no modo como essa criança irá se identificar enquanto parte das relações sociais. É importante para os surdos que as pessoas consigam comunicar-se com eles através da Libras, para que haja a inclusão social. Serviços básicos como saúde, educação e comércio em geral muitas vezes não possuem pessoas qualificadas para o atendimento ao surdo, fazendo com que ele se sinta ainda mais excluído. Portanto, a inclusão da Libras no cotidiano da sociedade seria indispensável para o desenvolvimento social do surdo.

Tecnologias especiais para crianças com necessidades especiais

A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades. Desta forma, a educação deve-se desenvolver de forma especial, numa tentativa de atender às diferenças individuais de cada criança, através de uma adaptação do sistema educativo.
A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e visando a sua formação integral. No fundo, surge como uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo.
Como uma das respostas a estas necessidades surge a utilização da tecnologia, com o desenvolvimento da Informática veio a se abrir um novo mundo recheado de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, manifestando-se como um auxílio a pessoas com necessidades educativas especiais.
Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade são inúmeras as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que diz respeito a crianças especiais.
Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as necessidades e interesses das crianças. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias desempenha um papel significativo.

Vantagens

O uso das tecnologias no campo do ensino-aprendizagem traz inúmeras vantagens no que respeita às crianças com necessidades especiais, permitindo:
  • Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
  • Aprender fazendo;
  • Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
  • Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local;
  • Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma;
  • Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
  • Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
  • Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
  • Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula. 

    (Continua)