quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ong em ação - Gisele



Gisele vem sendo acompanhada há dois anos, tendo concluído seu tratamento em 23/05/14 pelas mãos da Dra. Vania Letier, em mais uma das ações sociais promovidas pela Ong Sorriso Novo, numa bem sucedida parceria com a Clínica médica e Odontológica Sorrir de Novo.

*Foto publicada com autorização do responsável.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Estudo da APAE-SP indica que alunos com deficiência vão melhor em escolas comuns



Um estudo recém-realizado pela Apae de São Paulo indicou que alunos com deficiência se desenvolvem melhor quando frequentam escola regular do que quando estão matriculados em escolas especiais. O resultado divide opiniões de famílias e até mesmo das Apaes com relação ao que é melhor para os alunos com deficiência: frequentar a escola regular e ter convívio com outras crianças, mas ter um atendimento menos especializado? Ou ter um atendimento mais especializado e ser privado do convívio com outras crianças sem deficiência?
Desde de 2007, a Apae de São Paulo segue as recomendações internacionais como a da ONU de que crianças com deficiência frequentem escolas regulares. Com isso, extinguiu o colégio especial e passou a oferecer apenas atividades extracurriculares. As crianças que estudavam no colégio especial tiveram que ser matriculadas em outras escolas. O estudo da Apae foi feito com 62 delas, 40 que foram para escolas regulares públicas e 22 de escolas especiais. O acompanhamento desses alunos mostrou que, após três anos, as crianças das escolas regulares melhoraram a autonomia, socialização e principalmente a comunicação que foram as áreas avaliadas no estudo. Já os alunos das escolas especiais quase não apresentaram evolução nas três áreas consideradas.

Foto: Rosilene Miliotti
Fonte:  http://www.movimentodown.org.br/2014/11/estudo-da-apae-sp-indica-que-alunos-com-deficiencia-vao-melhor-em-escolas-comuns/

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Em tramitação no Congresso


Projeto torna crime tratamento cruel contra pessoas com deficiência 

Punirá quem aplicar qualquer castigo corporal ou ofensa psicológica a criança ou adolescente portador de necessidades especiais, ainda que como forma de correção ou disciplina.

O Projeto de Lei 2515/2011 tipifica como crime qualquer forma de castigo corporal, ofensa psicológica, tratamento cruel ou degradante à criança ou adolescente com deficiência física, sensorial, intelectual ou mental.
O texto altera o Decreto Lei 2848/1940 do Código Penal e estabelece pena de reclusão de dois a quatro anos se o fato resultar em lesão corporal leve à vítima. Em casos de óbito, a prisão varia de quatro a doze anos.
Autor do projeto, Romário (PSB-RJ) lembra que o Estado deve adotar leis e políticas voltadas para as mulheres e para as crianças com deficiência, a fim de assegurar que os casos de exploração, violência e abuso sejam identificados, investigados e, se necessário, punidos.
“No Brasil, não existem dados consistentes sobre a violência contra a pessoa com deficiência. No entanto, é consenso entre estudiosos e especialistas que as pessoas com deficiência estão mais expostas a este tipo de crime, inclusive, dentro de casa”, ressalta o deputado.
Tramitação - Aguardando votação no Plenário.

Fonte:  http://www.romario.org/portfolio/all/tratamento-pessoas-com-deficiencia/

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Ong em ação - Maria Luciana


Maria Luciana tem 34 anos de idade e é portadora de Paralisia Cerebral. Foi recebida para sua primeira consulta em 18/06/2013, em mais uma ação social promovida pela Ong Sorriso Novo, numa bem sucedida parceria com a Clínica Médica e Dentária Sorrir de Novo. Sua última consulta se deu em 29/07/2014, para revisão, limpeza e aplicação de Flúor. Seu tratamento foi efetuado pela talentosa Dra. Vania Letier.

*Foto publicada com autorização do responsável.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Agradecimento

A Ong Sorriso Novo deseja expressar seus agradecimentos a todos os membros, especialmente aos mais recentes(aos quais damos também as boas vindas), pela gentileza de terem se inscrito em nosso Blog. Queremos também agradecer a Jane Di Lello, pela valiosa colaboração em nossa estratégia de expansão, procurando difundir o nosso trabalho e trazer novos inscritos para o nosso Blog. Reafirmamos então o nosso desejo de nos tornarmos um instrumento cada vez melhor de orientação e divulgação para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, se encontram envolvidos com as questões das pessoas portadoras de necessidades especiais.

Muito obrigado!


A equipe da Ong Sorriso Novo

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Informativo: Exposição inclusiva permite vivenciar experiência de pessoas com deficiência

De 22 de outubro a 21 de dezembro, a Casa da Ciência da UFRJ, vai sediar a exposição Cidade Acessível, uma iniciativa da Folguedo Produções. O objetivo da mostra é fazer com que a sociedade se coloque no lugar das pessoas com deficiência, podendo desenvolver experiências através do caminhar, cheirar, tocar, ver, ouvir e sentir.
Durante a visita, que é gratuita, as pessoas poderão circular pela Cidade Acessível com venda nos olhos, abafadores de som, cadeiras de rodas, com pesos adicionais nos braços e pernas, entre outras experiências vivenciadas por cegos, surdos, cadeirantes e idosos.
Os visitantes poderão conferir tecnologias como o DosVox, sistema computacional que facilita o acesso de deficientes visuais a computadores, ou videoguias em LIBRAS para surdos. Também serão apresentados depoimentos que foram filmados especialmente para a exposição. Na mostra será possível participar de debates em mesas-redondas e de oficinas para educadores programadas paralelamente.

SERVIÇO
Exposição Cidade Acessível
Visitação:
Terça a sexta – 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados – 10h às 20h
Local:
Casa de Ciência da UFRJ – Rio de Janeiro
Rua Lauro Müller, 3 – Botafogo
Escolas e grupos:
Agendamento antecipado pelo telefone: (21) 2542-7494

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dicas para pais e educadores


Como exemplo e sabendo que há inúmeras possibilidades e caminhos e a serem seguidos, aqui vão algumas sugestões (adaptadas de Espinosa de Gutiérrez) de soluções a problemas frequentemente encontrados. Apesar de se referirem a estudantes com deficiência intelectual em geral, também se aplicam a alunos com síndrome de Down.
– A aprendizagem se dá num ritmo mais lento
Devemos oferecer-lhe um maior número de experiências variadas para que aprenda o que o ensinamos
– Fica cansado rapidamente, sua atenção não se mantém por um tempo prolongado
Inicialmente, devemos trabalhar durante curtos períodos de tempo, aumentando-os pouco a pouco
– Às vezes não se interessa pela atividade, ou se interessa por pouco tempo
Devemos motivá-lo com alegria e com objetos chamativos e variados, para que se interesse pela atividade
– Muitas vezes não consegue realizar a atividade sozinho
Devemos ajudá-lo e guiá-lo apenas o necessário para que realize a atividade, até que consiga fazê-lo sozinho
– A curiosidade para conhecer e explorar o que está à sua volta é limitada
Devemos despertar nele o interesse pelos objetos e pessoas que o rodeiam, nos aproximando e mostrando as coisas agradáveis e chamativas
– É difícil para ele se lembrar do que já fez e do que aprendeu
Devemos repetir muitas vezes as tarefas já realilzadas, para que se lembrem de como fazê-las e para que servem
– Não se organiza para aprender sobre os acontecimentos da vida diária
Devemos ajudá-lo sempre a aproveitar todos os fatos que ocorrem ao seu redor, bem como lembrá-lo de sua utilidade, relacionando os conceitos com o que foi aprendido na sala de aula
– É mais lento ao responder
Devemos sempre esperar com paciência e ajudá-lo, estimulando-o ao mesmo tempo para que responda cada vez mais rapidamente
– Não costuma inventar ou procurar situações novas
Devemos conduzi-lo a explorar situações novas, a ter iniciativas
– Tem dificuldades em solucionar problemas novos, mesmo que sejam semelhantes a outros problemas vividos no passado
Devemos trabalhar permanentemente, dando-lhe oportunidades de resolver situações da vida diária, sem anteciparmos nem responder em seu lugar.
- Consegue aprender melhor quando foi bem sucedido em situações anteriores
Devemos saber em que ordem devemos ensiná-lo, oferecendo muitas oportunidades de sucesso. Apresente situações que são possíveis para o aluno e aumente progressivamente o grau de dificuldade
– Quando conhece imediatamente o resultado positivo de sua atividade, se interessa mais em seguir colaborando
Devemos dizer-lhe sempre o quanto se esforçou, o quanto já alcançou, animando-o pelo sucesso já alcançado. Assim é possível que ele se interesse mais pela atividade e aguente trabalhar por mais tempo
– Quando participa ativamente da tarefa, aprende melhor e se esquece menos
Devemos planejar atividades em que ele intervenha ou atue como sujeito principal
– Quando se pede que ele realize muitas tarefas em pouco tempo, se confunde e rejeita a situação
Devemos selecionar as tarefas e dividi-las pelo tempo, de forma que não se confunda nem se canse
Cada etapa tem suas características próprias, mas é preciso prestar atenção especial a alguns aspectos, desde o começo da ação educativa no programa de estimulação precoce e ao longo de todo o processo educativo:
– A programação por objetivos
– O desenvolvimento das capacidades, tendo em conta que se trata de um processo evolutivo
– O desenvolvimento da atenção
– O desenvolvimento da percepção e discriminação
– O desenvolvimento das habilidades manuais
– A comunicação e linguagem
– O desenvolvimento da leitura, escrita e cálculo
– A educação para autonomia
– O desenvolvimento de valores
Vamos contribuir, deste modo, para formar um adulto que seja maduro, responsável e feliz, que seja:
– capaz de se sentir bem consigo mesmo
– disposto a sentir-se bem com os outros e a que os outros se sintam bem com ele
– capaz de enfrentar os desafios e as dificuldades que vierem
– pronto a resolver e tomar decisões por conta própria, contando com ajuda somente quando for necessário
–  capaz de assumir sua própria responsabilidade


Fonte: Fundação Iberoamericana Down 21