quinta-feira, 19 de junho de 2014

Dia do orgulho Autista





Nesse dia polêmico, por alguns concordarem e outros discordarem da data, aproveitamos para falar sobre um ingrediente essencial no tratamento de qualquer pessoa: a crença!!!

E por que falar de crença nesse dia do orgulho autista? Porque sempre temos que quebrar paradigmas e a mudança de um olhar muda tudo, quer ver?

Vamos imaginar por exemplo que temos um aniversário de uma criança querida e organizamos uma festa no quintal com um churrasco ao ar livre, mesinhas com enfeites, brincadeiras na grama e a mesa toda enfeitada! A criança não aguenta esperar a hora certa dos amiguinhos chegarem para ela sair lá fora pra brincar e pergunta sem parar se falta muito tempo pra começar a festinha! Ela tá linda, toda arrumada e faltando uma hora pro aniversário cai o maior pé d’água que você já presenciou… a mesinha tá molhada, é impossível usar a churrasqueira dentro de casa e os convidados se atrasarão… a sua criança chora sem parar, decepcionada com a situação. Na casa ao lado, um agricultor comemora o que ele vê pela janela… ele quase não acredita que suas preces foram atendidas: choveu e sua plantação está salva. Isso merece um brinde!!! Merece uma festa!!!

A chuva é a vilã ou é a mocinha da história? Depende do ponto de vista!!!

Agora vamos trazer essa crença para quebrarmos um paradigma muito importante e que fará muitas famílias se conectarem melhor:

O autismo não é o inimigo. Os pais que adotam o ponto de vista do autismo como inimigo e tentam eliminá-lo como se fosse um invasor de sua criança tendem a vivenciar uma grande quantidade de estresse e desconforto, o que, por sua vez, afeta suas interações com a criança. Isto não facilita a formação entre pais e filhos e de interações mutuamente prazerosas, interações estas que temos visto serem tão essenciais na promoção do desenvolvimento global de qualquer pessoa.

Como encarar o autismo então? Pensando e reafirmando que o que fazemos e sentimos vem das nossas crenças, ou seja, da nossa maneira de pensar e encarar o mundo.

Crenças são conclusões que elaboramos em relação a eventos, a pessoas e a nós mesmos. Nossas crenças afetam como nós percebemos o mundo e como nos sentimos em relação aos eventos que acontecem. Algumas crenças nos levam a interpretar os eventos ou pessoas ao nosso redor de forma negativa, nos levando a sentimentos de tristeza, raiva ou medo. Outras crenças nos ajudam a ver oportunidades e nos levam a sentimentos de felicidade, inspiração e alegria.

E é aí que gostamos de pensar na ACEITAÇÃO ATIVA! Aceitar hoje a pessoa com autismo como ela é mas reconhecendo suas necessidades e habilidade agindo assim da melhor maneira possível para seu progresso!

Autistas podem ser felizes sim (como você que está lendo também pode!) e eles são muito capazes de adquirir qualquer aprendizado e isso fica bem mais fácil quando eles se sentem aceitos, incluídos.


Fonte:  https://www.facebook.com/estouautista

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