sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Como saber se seu filho tem deficiência auditiva?

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É importante os pais estarem atentos ao desenvolvimento da audição e linguagem de seus filhos. Infelizmente, existem muitas crianças que tem deficiência auditiva e os pais só percebem muito tarde. Vamos saber mais sobre os sinais da deficiência auditiva em crianças. Lembrando que a existem graus diferentes de deficiência auditiva.

Se a criança não reage a sons, não atende quando chamado ou está demorando para começar a falar, esses podem ser alguns dos sintomas que as  crianças com  deficiência auditiva apresentam.

O mais importante sinal o qual indica a possibilidade de perda auditiva é o atraso no desenvolvimento da linguagem ou a ausência de diálogo. No entanto, não é fácil perceber sinais de perda auditiva em bebês e crianças mais novas. Por isso, o Teste da Orelhinha, realizado antes em recém-nascidos, antes de sair da maternidade, é necessário, obrigatório e a melhor maneira de detecção da deficiência auditiva.

Quer saber quais os indicadores de deficiência auditiva no seu filho, o exame que auxilia na  detecção, as principais causas e como agir caso perceba algo com a audição do seu filho? Continue lendo o post.

Indicadores de deficiência auditiva:

São indicadores de que seu filho pode estar com deficiência auditiva:

– Se aos três meses seu filho não reconhece sua voz, não balbucia e não se assusta com ruídos repentinos;

– Se aos seis meses seu filho não reconhece sons de fala e sons familiares e sons interessantes não chamam a atenção dele – ele não brinca com a própria voz e não dá risadas, assim como também não usa a voz para demonstrar desconforto ou prazer;

– Se aos 12 meses seu filho não consegue falar uma ou duas palavras mais claras e entendíveis;

– Se aos 18 meses seu filho não entende frases simples e não encontra objetos familiares, assim como não fala de 20 a 50 palavras, não pronuncia frases curtas e não aprende palavras novas a cada semana;

– Se aos 24 meses seu filho não aumentou significativamente seu vocabulário, ele deve fazer uso de sentenças simples combinando 2 ou 3 palavras – ex: dá bola.

Se não consegue desenvolver frases simples, assim como adultos que não convivem diariamente com seu filho não conseguem entender a fala dele. A criança também não consegue ficar sentada ouvindo leitura de livros.

A importância do teste da orelhinha

O diagnóstico precoce é um importante instrumento para assegurar os melhores resultados no desenvolvimento da criança. A Triagem Auditiva Neonatal UniversaL (TANU), mais conhecida como Teste da Orelhinha, é um exame que deve ser realizado antes de o seu filho recém-nascido sair da maternidade ou em até um mês de vida.

O desenvolvimento da audição do bebê é iniciado a partir do quinto mês de gestação e se desenvolve muito nos primeiros meses de vida. A cada mil recém-nascidos, três bebês apresentam algum tipo de perda auditiva.

O teste é visto como uma forma de proteção, pois caso a deficiência auditiva seja diagnosticada antes dos três meses de idade do bebê, o tratamento pode ser realizado antes dos seis meses, não interferindo,  no momento mais importante para a fala e desenvolvimento da linguagem e garantindo ao seu filho um desenvolvimento auditivo muito similar ao de quem nasceu ouvindo. Assim, as crianças com deficiência auditiva diagnosticada cedo e submetidas rapidamente a um tratamento têm um bom desenvolvimento e se relacionam de forma positiva com seus colegas.

O exame serve para detectar alterações na audição do bebê, sendo rápido, indolor, seguro e realizado durante o sono natural da criança, preferencialmente no segundo ou terceiro mês de vida do seu filho. O exame dura aproximadamente 10 minutos, não apresenta contraindicação, não incomoda e não acorda o bebê. Também não exige nenhum tipo de intervenção invasiva, ou seja, sem corte. É um exame que pode fazer a diferença na vida do seu filho.

Indicadores de risco para a deficiência auditiva:

O seu filho tem deficiência auditiva, porém você não sabe o motivo de isso ter acontecido com ele? As principais causas são:

 – Infecções adquiridas no nascimento: Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes, HIV;

– Infecções bacterianas ou virais adquiridas após o nascimento: Meningite, Citomegalovírus, Herpes, Sarampo, Varicela;

– Peso ao nascimento inferior a 1.500g;

– Prematuridade ou pequeno para a idade gestacional (PIG) ;

– Hiperbilirrubinemia;

– Apgar de 0 a 4 no 1º minuto, ou 0 a 6 no 5º minuto;

– Permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por mais de 5 dias;

– Uso de ventilação mecânica no nascimento;

– Uso de antibióticos que podem prejudicar a audição como aminoglicosídeos e/ou diuréticos de alça;

– Malformações na cabeça e no rosto envolvendo orelha e osso temporal;

– Síndromes associadas à deficiência auditiva: Wardenburg, Alport, Pendred, entre outras;

– Traumatismo craniano;

– Sempre surgem dúvidas quanto ao excesso de cera – a cera no ouvido é, geralmente, benéfica e não prejudicial. O excesso de cera pode causar uma perda auditiva temporária, porém não é indicada a remoção da cera com hastes de algodão ou com profissionais não habilitados, pois pode causar danos irreparáveis à audição da criança.

É importante:

-Realizar exames pré-natais na gestação;

-Vacinar seu filho para impedir que ele tenha contado com doenças que deixem sequelas, como a surdez;

-Acompanhar a saúde de seu filho em modo geral;

– Ficar atento ao desenvolvimento de seu filho caso haja alguma demora no desenvolvimento da fala;

-Procurar sempre um médico quando sintomas aparecerem.

Precisa agendar uma consulta e ainda não sabe onde? Entre em contato com a gente! Vamos adorar ajudar você a encontrar um tratamento.

Fonte: Instituto Otovida

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