sábado, 4 de julho de 2020

Estudo avalia impacto do distanciamento social em crianças com deficiência

Avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia do novo coronavírus em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos, com deficiência motora ou intelectual, é o objetivo de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).



Estudo avalia impacto do distanciamento social em crianças com deficiência
Imagem de Nathan Anderson por Unsplash


De acordo com Beatriz Helena Brugnaro, doutoranda que vai liderar o projeto, no período de distanciamento social, quando a maioria das crianças e adolescentes com deficiência motora ou intelectual está longe das escolas e terapias, pode haver mudanças na participação delas nas atividades em casa, no nível de atividade física e no desenvolvimento motor.

O estudo parte da hipótese de que a participação de crianças e adolescentes nas atividades domésticas aumente, visto que o tempo em que eles estão com a família é maior. Já o nível de atividade física e o desempenho motor devem diminuir, considerando a inatividade física decorrente do distanciamento social. “O estudo pretende entender quais mudanças estão acontecendo e, então, elaborar orientações e intervenções de modo a minimizar os impactos negativos do momento junto a esse público”, explica a pesquisadora da UFSCar.

Para a realização do estudo sobre o impacto do distanciamento social, estão sendo convidados pais ou responsáveis de crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, que tenham deficiência motora ou intelectual e capacidade de andar sozinhos ou com dispositivo de auxílio. Os voluntários participarão de avaliações online e via telefone, com início imediato. Os contatos se repetirão daqui dois meses e, também, dois meses após o retorno ao convívio social.

As orientações fornecidas pelos pesquisadores, por meio de cartilhas e conversas com as famílias, vão incentivar a participação de crianças e adolescentes na rotina diária da casa e a manutenção de um estilo de vida fisicamente ativo.

Os interessados em participar devem contatar a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail bia10.helena@gmail.com, enquanto o distanciamento social for recomendado no Brasil. A recomendação é que o contato seja feito o quanto antes.


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