quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Evolução clínica de crianças com deficiência fica comprometida pela pandemia

Segundo a pediatra Ana Cláudia Brandão os impactos, no entanto, variaram de acordo com a necessidade de cada família


 

Com o retorno parcial dos atendimentos presenciais no início do mês de julho, 800 dos mais de 1800 pacientes da AACD puderam retomar os tratamentos

A cada passo uma comemoração. Por trás de cada exercício está a mãe, a coordenadora de RH, Amanda Gomes. E o que parece uma brincadeira no quintal de casa para o Diego de 5 anos, ajuda o pequeno que nasceu com paralisia cerebral, a ter uma melhor qualidade de vida. Com a rotina semanal de exercícios suspensa durante a quarentena, além das atividades online, a família teve que improvisar para não prejudicar o tratamento. “Meu pai teve a ideia de fazer a barra paralela para que a gente fizesse os exercícios em casa, eles têm que fazer os exercícios constantemente, isso não pode ser interrompido. Tudo que eles ganham acabam perdendo se não fizerem os alongamentos”, explica a mãe. As atividades do Diego fazem parte dos tratamentos monitorados pelos profissionais da AACD, entidade que ajuda na reabilitação de pessoas com deficiência física, que precisou suspender terapias e tratamentos para conter o avanço da Covid-19. Daniella Neves, diretora médica da instituição, explica que, com a quarentena, só casos de emergência eram atendidos. “A AACD não fechou, ela interrompeu de forma bastante intensa a questão dos atendimentos, principalmente os eletivos, mas manteve uma pequena estrutura para dar suporte aos pacientes mais críticos, tanto no ambulatório quanto no hospital, afirma.

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