terça-feira, 28 de abril de 2015

ONG em ação - Marcelo


Marcelo Siqueira é portador de paralisia cerebral e foi atendido neste mês de abril na Clínica Sorrir de Novo, onde realizou limpeza dentária, pelas mãos talentosas da Dra. Vania Letier.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Seminário sobre autismo e educação inclusiva - 23 de Abril de 2015

Brasília – “Autismo e os Desafios da Educação Inclusiva” é o tema do seminário que será realizado próximo dia 23 de abril, quinta-feira, no Senado Federal. Promovido pelo senador Romário (PSB-RJ), com apoio da embaixada do Reino Unido, o evento reunirá especialistas e pais para debater os desafios do setor. O seminário também será uma oportunidade de discutir a recém-instituída Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como “Lei Berenice Piana”. A nova legislação assegura o acesso aos serviços de saúde, educação, ensino profissionalizante, moradia, previdência e assistência social. Para o senador Romário, o momento é oportuno. “A lei entrou em vigor há dois anos e estabelece o direito dos autistas de estudar em escolas regulares, tanto na Educação Básica quanto no Ensino Profissionalizante. Temos que acompanhar de perto essa inclusão”, explica o parlamentar. O evento trará ao Brasil, pela primeira vez, a especialista em ensino técnico vocacional Di Roberts. A inglesa é reitora da Faculdade Brockenhurst e lidera um grupo de instituições de ensino que trabalha junto ao governo britânico na geração de políticas públicas sobre o assunto. O seminário terá ainda a participação da coordenadora estadual do Movimento Orgulho Autista Brasil (RJ), Cláudia Moraes. Ela é pedagoga e especialista em confecção de materiais pedagógicos adaptados para pessoas com autismo. Cláudia Moraes atuou na construção da “Lei Berenice Piana”. O editor-chefe do jornal Tribuna do Autista, Ronaldo Cruz, falará sobre o desafio de escrever sobre e para autistas. O evento contará também com um depoimento do embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, que falará de sua experiência como pai. Haverá ainda apresentações lúdicas. Na abertura do evento Vinicius de Souza, autista, cantará o hino nacional e ao final do primeiro bloco de apresentações, o grupo “Nove+Amor” fará a apresentação “Natália e as cores”, a personagem também é autista. Autismo – O Transtorno do Espectro Autista, nome oficial do autismo, atinge 70 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, embora não haja dados oficiais, estima-se que este número chegue a dois milhões. Fonte:http://www.romario.org/news/all/romario-promove-seminario-sobre-autismo-e-educacao-inclusiva/

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Udesc inicia inscrições para curso gratuito virtual sobre estudantes com autismo na escola

O Centro de Educação a Distância (Cead), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), iniciou nesta quinta-feira, 16, as inscrições para um curso gratuito online de formação docente, com o tema "O estudante com autismo na escola",para profissionais de educação e alunos de graduação.

Com 150 vagas e carga de 40 horas, o curso será realizado de 13 de maio a 21 de junho na modalidade a distância, pelo ambiente virtual de aprendizagem Moodle. As inscrições, que irão até 31 de abril, podem ser feitas na internet.

O curso abordará as compreensões sobre: trasntorno de espectro autista (TEA); métodos, técnicas e terapias; inclusão do aluno com TEA; estudo de caso, desenvolvimento e aprendizagem da criança com TEA; e atendimento educacional especializado para alunos com TEA.

O objetivo é contribuir na formação e na qualificação de professores de educação das escolas e de acadêmicos de graduação. O curso será realizado pelo Laboratório de Educação Inclusiva (Ledi) e pela Direção de Extensão da Udesc Cead, em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade (Proex).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3321-8400.


Sobre o autismo

De acordo com o Ledi, autismo ou transtorno de espectro autista é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e pelos comportamentos repetitivos.

Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, seu estado as afeta com intensidades diferentes. "Essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento", diz a equipe do laboratório.

O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção. E, às vezes, as pessoas com autismo têm problemas de saúde física, como sono e distúrbios gastrointestinais, e podem apresentar condições como síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia. Na adolescência, podem desenvolver ansiedade e depressão.

Algumas pessoas com TEA podem ter dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola até aprender atividades da vida diária, como, por exemplo, tomar banho ou preparar a própria refeição. Algumas poderão levar uma vida relativamente normal, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida.

O autismo é uma condição permanente: a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo. "Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender", destaca a equipe do Ledi.

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143


Fonte: http://www.udesc.br/?idNoticia=12812

terça-feira, 14 de abril de 2015

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Novos Comentários (lançamento!)

Em 2008, ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos - adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas – completava 65 anos, o Brasil internalizou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU: o primeiro tratado de Direitos Humanos recepcionado com status equivalente a emenda constitucional. Esse fato demonstrou a importância alcançada pelo tema em nosso país e a busca incessante e permanente que o Brasil realiza na intenção de promover e proteger os direitos humanos de sua população, notadamente das pessoas em situação de maior vulnerabilidade.
Essa vitória foi resultado da histórica luta do movimento político das pessoas com deficiência, travada ao longo de décadas, em busca do exercício de sua cidadania e do protagonismo de suas próprias vidas, em igualdade de oportunidade com o restante da população. A internalização da Convenção pelo Brasil é também fruto de um processo de amadurecimento dos Direitos Humanos e da sociedade como um todo, que reconheceu a necessidade de reafirmar a dignidade e o valor inerente de cerca de 45 milhões de brasileiros e brasileiras com deficiência (censo IBGE, 2010).
Hoje, após a comemoração dos cinco anos da Convenção no Brasil e com o intuito de reafirmar que a pessoa com deficiência é sujeito de direitos, temos o orgulho de publicar “Novos Comentários à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência” afim de que se possam analisar as barreiras até aqui encontradas, os desafios enfrentados e as conquistas já alcançadas pelo segmento, na tentativa de concretizar de forma definitiva sua plena e efetiva participação na sociedade brasileira, com igualdade de oportunidades, autonomia e liberdade.
É com orgulho que a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, publica este livro que traz novos olhares acerca dos 50 artigos da Convenção. A atual edição reúne 43 especialistas do tema no país, estre pesquisadores, militantes e gestores públicos, que explicam, debatem e avaliam os artigos da Convenção, à luz de suas experiências e estudos. Trata-se de mais um impulso ao esforço empreendido pela secretaria de propagar para toda a sociedade os direitos garantidos pela Convenção e pela própria Constituição Federal.
Agradecemos a todos os autores que gentilmente participaram desta publicação e dedicamos um agradecimento especial à Associação Nacional de Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência - AMPID e à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, pela parceria e empenho na organização desta publicação.
Boa leitura a todas e todos!
Antonio José Ferreira
Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Ideli Salvatti
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
  • Ano 2014
  • Editora Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH/PR
  • Número de Páginas 256
  • Autor / Organizador Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – SNPD 
Fonte:  http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sdpcd-novos-comentarios

quinta-feira, 9 de abril de 2015

19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger

Por Ana Leite (Reab)

Filmes são sempre uma boa pedida e, consequente, uma boa dica. Estão prontos para nossa lista com 19 filmes sobre Autismo? Alguns são mais antigos e abordam o tema da relação com os pais, outros relatam algumas outras relações valiosas, como com animais e com esportes. Listamos dos mais antigos aos mais recentes:

1. Rain Man (1988) O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida.

2. Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993) Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.

3.Testemunha do Silêncio (1994) Não há pistas, nem motivos, nem suspeitos. E a única testemunha ocular sabe que nem tudo poderá ser dito. Ele é uma criança autista de nove anos cujas memórias do brutal massacre de seus pais estão seladas dentro dele, a não ser que um determinado e carinhoso psicólogo infantil possa acessá-las.

4. À Sombra do Piano (1996) Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.

5. Código Para o Inferno (1998) Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.

6. Ressurreição (1998) Conta a história de uma jovem mulher (Loretta), que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas (Tracy) tem autismo. Por insistência da mãe, Loretta vai passar o verão com as filhas em uma cidadezinhade interior, onde vivem seu tio e sua tia (que têm alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios.

7. Experimentando a Vida (1999) Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.

8. Uma Viagem Inesperada (2004) Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.

9. Loucos de Amor (2005) Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.

10. Um Certo Olhar (2006) Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.

11. O Nome dela é Sabine (2007) A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver em uma estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.

12. Ben X: A Fase Final (2007) Ben é um jovem que sofre da síndrome de asperger e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza em seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.

13. Sei Que Vou Te Amar (2008) Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro. Ao se mudar para uma nova casa e uma nova escola, Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada na cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário.

14. Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009) Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com síndrome de asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é exploram a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

15. O Menino e o Cavalo (2009) O jornalista britânico Rupert Isaacson se apaixonou pela americana Kristin Neff, professora de psicologia, quando viajava pela Índia. Sete anos depois, em 2001, nasceu seu filho Rowan. O mundo parecia perfeito até o menino ser diagnosticado com autismo. Tendo recorrido a todo tipo de terapia, sem sucesso, Rupert decide apostar numa jornada espiritual. Percebendo o amor do filho por cavalos, ele pesquisa como conciliar este fato com a busca por uma técnica de cura ancestral. A família parte assim para a Mongólia, onde, cavalgando por milhas, irão atrás do xamã mais poderoso da região.

16. A Mother’s Courage: Talking Back to Autism (2009) Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret encontra os principais especialistas e advogados no assunto e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. À medida em que se depara com terapias inovadoras, Margret encontra a esperança de que seu filho possa ser capaz de se expressar em um nível que nunca pensou ser possível.

17. Adam (2009) Adam, um rapaz com síndrome de asperger, é apaixonado por astronomia, e passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth. Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem que sofria da doença. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival do ano seguinte.

18. Temple Grandin (2010) É baseado no livro Uma Menina Estranha, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros

19. Um Time Especial (2011) Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com autismo para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.


Fonte:http://www.deficienteciente.com.br/2013/10/19-filmes-que-trazem-o-autismo-e-o-asperger-preparados-para-assistir.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Segunda grande caminhada da Ilha

Segunda Grande Caminhada da Ilha do Governador!! O grupo de Pais COMPARTILHA fará no domingo, dia 12 de abril, na Praia da Bica (saída da Biquinha) com concentração ás 09:00hs e início da caminhada ás 10:00hs, mais uma grande caminhada pela conscientização do autismo, construção dos centros de tratamento e comemoração pela implantação da primeira clínica da família com protocolo de diagnóstico precoce!!! Venham, não percam, nós também estaremos lá!!!

Atenção ao autismo

Transtorno do espectro autista. Talvez você nunca tenha ouvido falar, mas certamente conhece alguém que se encaixa nesta condição, pois em nosso círculo de amizades e contatos sempre existe um autista. O problema é que, provavelmente, você nem a própria pessoa ou a família sabem que ela está dentro deste espectro. Mais de 80% dos autistas brasileiros não têm diagnóstico. A sociedade sequer imagina que o transtorno seja tão prevalente.
No ano passado, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos avaliou mais de 360 mil crianças de 8 anos de idade. De acordo com a pesquisa, um em cada 68 desses menores é autista. Significa que 1,5% das crianças americanas, nessa faixa etária, tem o transtorno. Já na Coreia do Sul, a prevalência é ainda maior, pois estudo de 2013 mostrou que 2,6% de todos menores entre 7 e 12 anos têm autismo. Multiplicam-se pelo mundo exemplos em que o Estado assumiu a responsabilidade pelo enfrentamento deste grande problema de saúde pública.
No Brasil, apesar de não existirem estudos epidemiológicos abrangentes, estima-se que 1% de toda a população esteja no espectro autista. Ou seja, temos aproximadamente dois milhões de autistas em nosso país. Para termos uma ideia do quão impactante é o número de crianças com autismo, basta juntarmos os casos de diabetes infantil, HIV na infância e todos os tipos de câncer que atingem a população pediátrica. Ainda assim, existem mais crianças dentro do espectro autista do que em todas essas condições em conjunto.
O autismo é um grave problema de saúde pública. Não existem programas de diagnóstico precoce — ou até mesmo tardio — do transtorno, faltam centros especializados, há carência de profissionais devidamente capacitados para o tratamento específico, bem como um sistema público de financiamento para fazer frente aos altíssimos custos relacionados ao tratamento e à educação de autistas.
Se formos mergulhar no dia a dia dessas famílias, independentemente de classe social, vamos nos deparar com uma realidade que leva pais e mães ao adoecimento, aos quadros de depressão que requerem tratamento medicamentoso e psicológico. O transtorno não acomete apenas os milhões de autistas, mas sim todos os seus núcleos familiares, afetando, diretamente, a vida de dez milhões de pessoas. Ainda assim, o SUS e os governos permanecem negligentes, condenando milhões de brasileiros a uma vida de grandes dificuldades.
O SUS mantém embaixo do tapete esses números alarmantes porque enfrentar o problema requer dinheiro, planejamento e vontade política. Também não podemos eximir de responsabilidade as universidades, que deveriam capitanear estudos populacionais multicêntricos e demonstrar, através de metodologia científica adequada, o real tamanho do problema, para tirar da negligência do SUS os milhões de autistas brasileiros que precisam de tratamento, de apoio, de inclusão escolar e de estratégias para inserção no mercado de trabalho.


José C. Pitangueira Filho é especialista em gestão de saúde e diretor executivo do Instituto Priorit

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quinta-feira, 2 de abril de 2015

2 de Abril - Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo - Mensagem do Secretário Geral das Nações Unidas


                                                      Ban Ki-Moon - Secretário Geral das Nações Unidas

Mensagem do Secretário Geral das Nações Unidas no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo 2015

É profundamente alentador constatar a crescente consciência pública sobre os transtornos do espectro autista e o aumento dos serviços públicos destinados a muitos dos portadores. O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo não só promove uma maior compreensão, senão que empodera os pais a que possam aceder a terapias de intervenção precoce e supõe um chamamento à plena integração social das pessoas com autismo. Também é um convite àqueles que formulam as políticas para que incentivem as escolas a que abram as suas portas aos estudantes com autismo. Com o apoio adequado podem- e devem- ser educados no núcleo de suas comunidades. Chegou o momento de incrementar ainda mais o acesso às oportunidades de trabalho para as pessoas com autismo. Este ano tenho o prazer de lançar um “Chamamento ao emprego”, convidando as empresas a que assumam compromissos concretos para empregar as pessoas do espectro autista. Incentivamos as instituições públicas, as empresas e os pequenos negócios a que examinem mais detidamente o modo como percebem as pessoas com autismo, se preocupem em informar-se sobre este transtorno e criem oportunidades que permitam mudar vidas. As pessoas com autismo têm um enorme portencial. A maioria tem extraordinárias habilidades visuais, artísticas ou acadêmicas. Graças ao uso de tecnologias de apoio, as pessoas com autismo não-verbal podem comunicar-se e compartilhar suas capacidades não aparentes. Reconhecer o talento das pessoas do espectro autista, mais do que centrar-se em suas debilidades, é essencial para criar-se uma sociedade que seja verdadeiramente inclusiva.
Contudo, mesmo onde a consciência sobre o autismo está mais avançada, mais de 80% dos adultos com autismo estão desempregados. Isto explica por que é tão importante que os empregadores compreendam suas habilidades únicas e frequentemente excepcionais e propiciem ambientes de trabalho em que possam se destacar.
Esta importante missão só pode ser bem sucedida se se dispõe de formação profissional adequada e apoio suficiente em um processo de contratação que deve permitir que as pessoas se integrem com êxito na força de trabalho em nível mundial.
A Assembleia Geral das Nações Unidas tem feito um apelo para que se incrementem o acesso e as oportunidades para as pessoas com autismo. Ao declarar 2 de Abril o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a Assembleia também instou a que se facilitasse a capacitação dos administradores públicos, os prestadores de serviços, os cuidadores, as famílias e os não profissionais para apaoiarem a integração das pessoas com autismo na sociedade, de forma que possam tornar efetivo todo o seu potencial.
No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, unamos nossas forças, de forma a criar as melhores condições possíveis para as pessoas com autismo e assim possam fazer sua própria contribuição para um futuro que seja mais justo e sustentável para todos.


Fonte: http://autismodiario.org/2015/04/01/mensaje-del-secretario-general-en-el-dia-mundial-de-concienciacion-sobre-el-autismo-2015/

Tradução, edição e revisão: Janez Robba