Mineiras criam marca para valorizar trabalho de portadores de necessidades especiais
Isabela Teixeira da Costa para o Estado de Minas
As amigas Anna Paula Costa e Cynthia Jaber tinham um sonho de abrir um negócio juntas, que de certa forma unisse a expertise das duas. Ana Paula é educadora, e Cynthia, representante têxtil. Depois de anos conversando, a ideia só surgiu em outubro de 2020, em meio à pandemia. Criar uma marca que usasse como matéria-prima a arte de pessoas especiais. Assim nasceu a Pim Estilo. Em 45 dias tudo estava pronto e no lançamento toda a coleção se esgotou. Um ano depois, a dupla lança a terceira coleção e o desafio é encontrar novos artistas.
A intenção de abrir um negócio juntas já existia. Em setembro de 2020, a primeira ideia era abrir uma empresa que trabalhasse com tecido de qualidade e preço acessível (expertise de Cynthia). Anna Paula, mulher de muita personalidade, sempre foi muito decidida, com estilo bem definido e muito determinada, e como compradora sempre soube o que queria. Anna Paula é psicóloga e pedagoga, começou como professora na educação infantil, no Pitágoras, e chegou ao cargo de diretora. É autora de inúmeros livros e capacitou centenas de milhares de professores em todo do país. Desde criança, sempre teve muito contato com crianças com síndrome de Down porque sua avó trabalhou com Helena Antipoff, e foi a primeira pedagoga formada no Brasil, e montou em Belo Horizonte o Instituto de Reeducação Santa Terezinha, para trabalhar com os portadores da síndrome de Down, “e todos os sábados tinha apresentação das crianças para seus pais e nós íamos. Desde pequena convivo com essas crianças. Elas são muito amorosas, algumas mais agressivas, mas me acostumei e convívio muito bem com elas desde os meus 4 anos. Quando Cynthia veio com a ideia sabíamos que queríamos uma moda de qualidade, diferente, mas ainda não sabíamos o que era”.
Leia a matéria completa em o Estado de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário