quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Designer cria calça jeans adaptada para cadeirantes

A designer Heidi McKenzie ficou paraplégica em 2007 depois de um acidente de carro. Durante esse tempo, ela notou que quase todas as peças do vestuário não são projetadas para pessoas com deficiência.
    Foi assim que surgiu a Alter Ur Ego, uma coleção de calças jeans especialmente produzidas para quem usa cadeiras de rodas. As roupas trazem um design que se encaixa no corpo sentado, além de ser funcional e confortável. Veja abaixo:


          A ideia vai tornar-se possível por meio de uma campanha de financiamento coletivo no Kickstarter. O projeto já ganhou cercas de 16 mil dólares e tem uma meta de 20 mil. Ainda restam sete dias de doações.

              Fonte: Deficiente Ciente / Catraca Livre

              terça-feira, 25 de agosto de 2015

              Guia de treinamento para o cuidado com os dentes – Parte II

              Preparando-se para a consulta odontológica - Encontrando o consultório adequado
                É importante encontrar um dentista que tenha experiência em tratar indivíduos autistas. Você pode encontrar um dentista em sua região, através do Guia de Recursos da Autism Speaks. (www.AutismSpeaks.org/community/resources)
                  Você pode procurar saber se o dentista tem um questionário que você possa preencher antes de sua consulta. Caso não tenha, você pode utilizar o questionário fornecido neste guia.
                    Converse com o dentista antes da consulta.
                      • Informe ao dentista qual o melhor horário do dia para seu filho.
                      • Descreva as preocupações ou desafios que podem apresentar-se durante a consulta.
                      • Verifique se ele tem fotos do consultório para que você possa analisá-las junto com seu filho antes da consulta. 
                      Preparando-se para a consulta odontológica
                        Você pode preparar seu filho antes de ir ao dentista. Para algumas crianças, um planejamento visual pode ser útil para que eles saibam o que vai acontecer durante a consulta. Você também pode experimentar praticar com seu filho sentar-se em uma cadeira reclinável. Talvez você precise ensinar cada uma das etapas a seguir para que ele compreenda as instruções do dentista.
                          • Colocar as mãos na altura de seu estômago
                          • Colocar os pés em linha reta
                          • Abertura ampla da boca
                          • Mantê-la aberta
                          • Contar seus dentes
                          • Limpar com uma escova elétrica
                          • Fazer exame radiológico
                          • Cuspir na pia 
                          Talvez cada etapa precise ser vencida individualmente. Muitos dos instrumentos utilizados em uma consulta odontológica podem ser comprados na farmácia. São eles:
                          • Lanterna pequena
                          • Espelho odontológico
                          • Massageador de gengiva com extremidade de borracha
                          Você também pode ser capaz de obter alguns suportes para radiografia odontológica com seu dentista antes da consulta, para que seu filho possa praticar mordendo esse suporte e familiarizar-se para caso seja necessário realizar alguma radiografia.
                            Planejamento Visual
                              Os autistas geralmente utilizam suportes e planejamentos visuais. O seguinte planejamento visual descreve as etapas necessárias para uma consulta odontológica. As famílias podem ficar a vontade para imprimir as fotos e criar um planejamento visual para seu filho. Algumas famílias podem imprimir a página e assinalar as atividades conforme elas ocorrem. As páginas podem ser protegidas por um material transparente e uma caneta que apague pode ser usada, para assinalar cada atividade, de forma que essa página possa ser reutilizada em cada consulta Outras podem cortar as fotografias e protegê-las com um material transparente, e colocar velcro no verso de cada fotografia. As fotografias são arrumadas num quadro, em ordem cronológica, e a cada etapa finalizada a fotografia é removida.
                                Algumas crianças podem precisar ser estimuladas com um agradecimento verbal, um item preferido ou uma recompensa após cada etapa. Outras podem ser capazes de completar algumas, muitas ou todas as etapas antes de receber um agradecimento verbal ou uma recompensa. Cada criança precisará trabalhar em seu próprio ritmo para obter as habilidades necessárias para uma consulta odontológica.

                                Parte I - Fonte: Autismo & Realidade

                                quinta-feira, 20 de agosto de 2015

                                Modelo com síndrome de Down desfilará na New York Fashion Week

                                Já contamos aqui na ONG Sorriso Novo a história da australiana Madeline Stuart. A jovem de 18 anos tem síndrome de Down e recentemente perdeu mais de 18 kg ao mudar seu estilo de vida. Após a mudança em seus hábitos alimentares e passar a praticar atividades físicas todos os dias, Madeline resolveu se dedicar àquilo que mais a faz feliz: ser uma modelo. Menos de um ano após ingressar no mundo da moda, a jovem foi convidada a desfilar na próxima edição da New York Fashion Week pela grife FLT Moda no dia 13 de setembro.


                                Madeline adora posar e tirar fotos e sua conta do Instagram é fervorosamente atualizada, mostrando a jovem modelo em diversos cenários e diferentes estilos de roupa. A conta na rede social foi criada para ajudar a impulsionar a sua carreira. E funcionou. Em pouco tempo, a garota já participou de duas campanhas para grifes de roupas e tem uma linha de bolsas batizada em sua homenagem. A coleção “The Madeline Handbags” já está disponível para compra deste o último dia 15 e 5% da renda obtida será doada para a Sociedade Nacional de Síndrome de Down.


                                Madeline passou a ser vista com inspiração. Em sua página no Facebook, ela conta: “Eu sou uma modelo e espero que meu trabalho ajude a mudar a forma como a sociedade enxerga as pessoas com deficiência. A visibilidade cria consciência, aceitação e inclusão”. Em entrevista ao Daily Mail, da Austrália, sua mãe, Rosanne Stuart, explicou que a exposição na internet foi essencial para que Madeline pudesse ser vista como uma profissional em potencial, e não como uma menina doente. “Ela realmente quer mudar o modo como as pessoas enxergam a deficiência”, afirmou Rosanne.


                                Fonte: Movimento Down

                                terça-feira, 18 de agosto de 2015

                                Guia de treinamento para o cuidado com os dentes – Parte I

                                Para as Famílias - Introdução em casa
                                  Saúde oral é um componente muito importante da vida cotidiana saudável. Mas para algumas crianças autistas, hábitos de saúde oral pode ser um desafio. Nossa esperança é que este guia forneça informações para ajudar as famílias a começarem uma vida de boa higiene oral.
                                    Para começar, você e seu filho devem escolher a escova de dente certa. Existem muitos tipos, estilos e cores disponíveis. É importante que a escova seja do tamanho certo para a boca do seu filho e que tenha cerdas macias.
                                        Algumas crianças autistas podem apresentar dificuldade em escovar os dentes. A sensação inicial pode ser desconfortável e a criança pode precisar ser dessensibilizada. Você pode iniciar usando a escova de dente para tocar os lábios ou apenas o interior da boca do seu filho. Você também poderá ensinar seu filho a "abrir completamente." Para melhor entendimento, mostrar para seu filho como você escova os próprios dentes também pode ser útil.


                                          Escovação e Uso do Fio Dental - Escovando os dentes do seu filho
                                          • Fique atrás do seu filho com a cabeça dele em seu peito.
                                          • Coloque uma quantidade do tamanho de uma ervilha de pasta de dente no meio da escova.
                                          • Guie a escova como se você fosse escovar os próprios dentes.
                                          • Existem seis etapas para a escovação:
                                          1. Escovar a superfície externa, interna e os dentes posteriores superiores e inferiores de cada lado da boca, cinco vezes.
                                          2. Passar para a arcada superior e escovar a superfície interior, exterior e de mastigação, cinco vezes.
                                          3. Escovar a superfície interior e exterior dos dentes frontais da arcada inferior, cinco vezes.
                                          4. Passar para a arcada superior e escovar a superfície exterior e interior dos dentes posteriores, cinco vezes.
                                          5. Escovar a superfície da superfície interior, exterior e de mastigação, dos dentes frontais da arcada superior, cinco vezes.
                                          6. Escovar a superfície interior, exterior e de mastigação dos dentes posteriores da arcada inferior cinco vezes.
                                          Embora a maioria escove os dentes no banheiro, para acomodar seu filho a escovação, você pode fazer isso no sofá ou em qualquer outra parte da casa onde ele possa se sentir mais à vontade. O objetivo é o seu filho escovar os dentes da maneira mais independente possível.

                                            Uso do fio dental
                                              Outra prática de saúde oral importante que deve ser dominada é uso do fio dental. Da mesma forma que a escovação, essa prática deve ser introduzida logo que possível em pequenas etapas, na medida em que cada sucesso é construído.
                                              • Você irá usar a mesma técnica. Coloque a cabeça do seu filho em seu peito e use o fio dental como se fosse em seus próprios dentes.
                                              • Use o fio dental em cada dente. Novamente, o objetivo é seu filho conseguir realizar essa tarefa sozinho.
                                                Outras dicas que podem ser úteis
                                                  - Algumas famílias acham útil utilizar um cronômetro para que o indivíduo com qualquer transtorno do espectro autista (ASD) possa ficar sabendo quando a tarefa irá acabar.
                                                    - Os autistas utilizam suportes e planejamentos visuais. Um planejamento visual pode ser criado tirando fotografias das etapas descritas na página anterior.
                                                    • As famílias, em seguida, podem imprimir as fotos e criar planejamentos visuais para seu filho. Algumas famílias podem imprimir a página e assinalar as atividades conforme elas ocorrem. As páginas podem ser protegidas por um material transparente e uma caneta que apague pode ser usada, para assinalar cada atividade, de forma que essa página possa ser reutilizada.
                                                    • Outras podem cortar as fotografias e protegê-las com um material transparente, e colocar velcro no verso de cada fotografia Essas fotografias são arrumadas num quadro, em ordem cronológica, e a cada etapa vencida a fotografia correspondente é removida.
                                                    - Outra opção é fotografar cada etapa do processo de escovação dental, carregar as imagens para um retroprojetor e programá-lo para que cada fotografia seja exibida durante intervalos de 10 segundos. Isso pode ser usado no banheiro, enquanto a criança estiver escovando os dentes para que ela tenha um lembrete visual do momento em que deve passar para a próxima etapa.* 
                                                      - Alguns indivíduos precisam ser estimulados com um agradecimento verbal ou uma recompensa após cada etapa. Outras podem ser capazes de completar alguma, muitas ou todas as etapas antes de receber um agradecimento verbal ou guloseima. Cada criança precisará trabalhar em seu próprio ritmo para obter as habilidades necessárias para escovar seus dentes.
                                                        Uma vez que a escova de dente manual foi dominada, uma escova elétrica pode ser introduzida. A escova elétrica é um pouco diferente no que diz respeito à forma como a escovação é realizada e então, o indivíduo já não precisa mais fazer os "movimentos para a escovação". 
                                                          Em todos os casos, o objetivo final é o autista escovar os seus dentes da forma mais autônoma possível. 
                                                            *Este tipo de suporte visual foi desenvolvido por Gloria Satriale, Diretora Executiva da PAAL (Preparando Adolescentes para a Vida Adulta).
                                                              Fonte: Autismo & Realidade

                                                              quinta-feira, 13 de agosto de 2015

                                                              Esta fantástica equipa prova que o síndrome de down não é um obstáculo ao emprego

                                                              Na Itália, abriu recentemente o primeiro hotel do mundo atendido exclusivamente por jovens com síndrom de down. Este desafio foi criado por um grupo de profissionais da área da hotelaria e gastronomia, que pertenciam à associação Hasta Welcome, depois de algumas delas trabalharem com Nicollò, um jovem com Síndrome de Down que fez diversos estágios profissionais com o Chef Antonio De Benedetto – uma das caras da associação.


                                                              Tendo como ponto de partida toda a experiência com este jovem, o grupo quis desafiar as leis do marketing e incluir pessoas com capacidades diferentes no mercado laboral, bem como fomentar a inserção de jovens com Síndrome de Down, com o objetivo de os ajudar a construir a sua autonomia.

                                                              O hotel criado chama-se Albergo Ético e localiza-se no coração da província de Asti. Foi inaugurado em Junho deste ano, mas tem já um novo objetivo para o próximo ano: passar a 4 (ou 5!) estrelas. Conta atualmente com 26 quartos e um total de 60 camas, um restaurante que funciona numa adega histórica com capacidade para 50 pessoas, jardim, ar condicionado, internet sem fios e zona de co-working com acesso livre para os habitantes da cidade.

                                                              Além da possibilidade de aprenderem um ofício e adquirirem experiência profissional, os jovens desfrutam de um espaço onde podem aprender a viver sozinhos, a gerir a sua vida autonomamente e a trabalharem em grupo.

                                                              “A intenção é formar novos profissionais no setor turístico de toda a Itália, ajudando-os na aquisição da autonomia pessoal, passo indispensável para pessoas que já encaram dificuldades no mundo do trabalho.” – lê-se no jornal La Repubblica.




                                                              Fotografias de Albergo Etico | Fonte: Novamira

                                                              terça-feira, 11 de agosto de 2015

                                                              Guia de treinamento para o cuidado com os dentes – Introdução

                                                              Saúde oral é um componente muito importante da vida cotidiana saudável. Mas para algumas crianças autistas, hábitos de saúde oral pode ser um desafio. Publicaremos algumas dicas para ajudá-lo(a) nessa tarefa. Se preferir, baixe o manual completo clicando aqui.

                                                              guia-de-treinamento-dentes

                                                              Fonte: Autismo & Realidade

                                                              quinta-feira, 6 de agosto de 2015

                                                              5 histórias inspiradoras de pessoas com Síndrome de Down

                                                              Eles são determinados, persistentes, carinhosos e muito competentes! E por trás de toda essa luta e garra, há com certeza uma mãe ou uma família amorosa e incentivadora. Veja 5 histórias inspiradoras de pessoas com Síndrome de Down.

                                                              1- Débora Araújo Seabra de Moura, 33 anos, professora

                                                              Além de escritora, Débora Seabra trabalha como professora assistente em um colégio particular em Natal (RN)
                                                              Além de escritora, Débora Seabra trabalha como professora assistente em um colégio particular em Natal (RN)
                                                              Moradora de Natal (RN), ela estudou exclusivamente na rede regular de ensino, e foi a primeira pessoa com síndrome de Down a se formar no magistério, em nível médio, no Brasil, em 2005. Fez estágio na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e há nove anos trabalha como professora assistente em um colégio particular tradicional de Natal, a Escola Doméstica.

                                                              A professora diz que foi muito bem recebida pelos funcionários, professores e alunos da escola que de vez em quando a questionam sobre as diferenças. “Às vezes as crianças me perguntam: ‘Tia por que você fala assim?’. Aí eu respondo: ‘Minha fala é essa, cada um fala de um jeito, de forma diferente’. Aproveito e explico que tenho síndrome Down e eles entendem.”

                                                              Em 2013, Débora lançou um livro com fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo.

                                                              2- Ariel Goldenberg, ator


                                                              Protagonista do filme “Colegas”, premiado como Melhor Filme no Festival de Gramado, do diretor Marcelo Galvão, o ator Ariel Goldenberg, 32, se define como um “guerreiro”. Guerreiro down, diga-se. Down de síndrome de Down mesmo.
                                                              Ariel é casado com Rita Pokk, 32 anos, síndrome de down, atriz com quem contracena em “Colegas”.

                                                              O sonho dele é se firmar na carreira de ator (pensa em atuar em uma novela) e estudar para se tornar diretor também.

                                                              3- Claudio Arruda, cavaleiro e instrutor de pônei

                                                              Através de sua paixão por cavalos, o jovem Claudio Aleoni Arruda, foi capaz de enfrentar grandes desafios e demonstrar que superar limitações é apenas uma questão de força de vontade.

                                                              Arruda resolveu ir atrás do sonho de trabalhar com cavalos, se tornando assistente de instrutor no Pônei Clube do Brasil.


                                                              "O Pônei Clube não me contratou por lei de cotas e sim, pelas minhas qualidades, meus méritos e por tudo o que eu sei fazer com os cavalos, inclusive saltar”, se orgulha o cavaleiro.

                                                              Às pessoas com Síndrome de Down, o cavaleiro deixa um conselho: “Sigam meu exemplo. Tenham garra, muita fé e determinação e acreditem sempre.”

                                                              4- Pablo Pineda, 40 anos, ator e pedagogo



                                                              Pablo Pineda tornou-se uma celebridade na Espanha. Não só por ser a primeira pessoa com síndrome de Down que obteve um diploma universitário na Europa, mas também por atuar como protagonista do filme “Yo, También”, de 2009, que narra a história de um agente social que se apaixona por uma colega de trabalho.

                                                              Pineda tem licenciatura em Pedagogia. E é um dos rostos mais conhecidos, na Espanha, de uma geração de jovens com síndrome de Down  que vem rompendo limitações pessoais, profissionais e acadêmicas.

                                                              Segundo ele, não existem pessoas não-capacitadas, mas sim pessoas com “capacidades distintas”. Para ele, a sociedade deve evoluir a um estágio de maior pluralidade, em que os portadores de síndrome de Down não sejam tratados como crianças e possam desenvolver suas capacidades e independência desde cedo.

                                                              5- Angela Bachiller, 30 anos, vereadora na Espanha



                                                              Ángela Bachiller tornou-se a primeira vereadora com síndrome de Down a tomar posse na câmara municipal da cidade de Valladolid, na Espanha.

                                                              Sua família “lutou desde o minuto em que nasceu”, disse à imprensa a mãe da nova vereadora. Isabel Guerra, enfermeira de profissão, se mostrou orgulhosa da filha, por sua “coragem” e por “não jogar a toalha”, embora reconheça que nunca tenha imaginado que pudesse chegar a ser vereadora. A receita para alcançar essa posição na vida foi “muito amor, muita disciplina, muito trabalho e uma vida normal em tudo”, disse a mãe de Bachiller. E o conselho materno é para que Ángela aprenda e desfrute desta experiência como vereadora para que o passo dado “deixe de ser visto como extraordinário e passe a ser normal”.

                                                              Fonte: Deficiente Ciente

                                                              terça-feira, 4 de agosto de 2015

                                                              Garoto com paralisia cerebral termina prova de triatlo e emociona público

                                                              Um garoto de 8 anos com dificuldades motoras devido a uma paralisia cerebral conseguiu completar uma prova de triatlo na Inglaterra neste sábado (25), emocionando os espectadores que o aguardavam na linha de chegada.

                                                              A Castle Triathlon Series, que organizou a prova, divulgou uma foto e um vídeo dos momentos finais da competição (veja o vídeo abaixo). “Todos testemunhamos um momento incrível hoje, com uma impressionante mostra de bravura sem igual”, publicaram os organizadores do evento.

                                                              Bailey Matthews completou 100 metros de natação em um lago, 4 km de ciclismo e 1,3 km de corrida. Ele recorreu a uma bicicleta adaptada para o ciclismo e a um andador para a corrida. Mas, nos últimos 20 minutos de prova, ele deixou o equipamento de lado e correu sozinho até a linha de chegada, emocionando o público.


                                                              Ele chegou a tropeçar e cair duas vezes, mas levantou e continuou até o final, diante do aplauso e incentivo do público.”Foi possível ver a expressão no seu rosto quando ele estava chegando e viu todo mundo. Essa foi a sua maneira de terminar a prova com estilo e mostrar a todos o que ele podia fazer”, disse ao jornal Daily Mail a mãe do menino, Julie Hardcasle.

                                                              Segundo o Daily Mail, Bailey nasceu prematuro e foi diagnosticado com paralisia cerebral com 18 meses de idade. Ele desenvolveu interesse pela modalidade porque seu pai, Jonathan Matthews, de 47 anos, costumava levar o filho em um carrinho quando participava das competições de triatlo.

                                                              A prova Hever Castle Triathlon – segunda maior prova de triatlo da Inglaterra e a maior prova infantil de triatlo do mundo – ocorre em North Yorkshire, na Inglaterra.

                                                              Paralisia cerebral é quando uma lesão neurológica ocorrida durante a fase de desenvolvimento do sistema nervoso central leva a uma dificuldade motora no paciente.

                                                              Fonte: Bem Estar / G1