terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Triagem para o autismo
O pediatra observa como seu bebê reage aos pais e a outras pessoas durante as várias visitas na primeira infância como uma forma de triagem para estes problemas. No consultório é observado como o seu bebê ri, como olha para seus pais para se tranquilizar, como tenta recuperar a atenção da mãe durante a conversa, como aponta ou acena, como responde ao seu nome e até mesmo como e por quê chora quando o médico se aproxima.
Essas observações combinadas à história familiar, exames de saúde, e às perspectivas dos pais são extremamente valiosas para a equipe de saúde no sentido de ajudar a identificar crianças com risco de TEA.
É recomendado que as avaliações para autismo sejam feitas entre os 18 e os 24 meses:
Checklist Modificado para o autismo em crianças (M-CHAT).
Na maior parte dos serviços de saúde americanos, os médicos usam o Checklist Modificado para o autismo em crianças (M-CHAT), um questionário de 23 pontos preenchidos pelos pais. A maioria das famílias pode encontrá-lo e é fácil de preencher. Utilizando este rastreio normalizado, o pediatra pode localizar as crianças em risco para TEA e será solicitado à família iniciar conversas sobre atraso de linguagem, preocupações com o comportamento, ou possíveis próximos passos para uma criança em risco com adicional genético, neurológico, ou testes de desenvolvimento.
É importante notar que o rastreio não é um diagnostico. Se o seu filho tem uma triagem positiva para um TEA, isso não significa que ele será diagnosticado no espectro. Os testes de seleção são e não identificam todas as crianças com TEA. A taxa de sucesso para triagem não é 100% e, por isso, é utilizada em combinação com a história familiar e os exames de saúde para identificar as crianças em risco.
Mas saiba disso: se você estiver preocupado com a comunicação ou comportamento do seu filho devido a uma história familiar de TEA, o jeito que ele fala ou se expressa, ou comentários de outras pessoas sobre o seu comportamento, não espere para falar com o médico. Se o primeiro médico não responder ou não o levar a sério, busque uma segunda opinião.
Fonte: Blog Saúde Infantil
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