Pensar em como tornar os espaços residenciais mais amigáveis para esse público deve ser um movimento diário e responsável
Mesa adaptada para acomodar uma cadeira de rodas da coleção da Pottery Barns Pottery Barns / Divulgação
Das calçadas esburacadas e sem rampas de acesso aos lugares cheios de desníveis e sem sinalização em braile. O mundo parece um lugar complicado para cegos, surdos, cadeirantes ou para quem precisa andar com algum tipo de apoio, como muletas e bengalas. Se na rua tudo é meio perigoso e difícil para as pessoas com deficiência física, em casa, a arquitetura e o design podem tornar os ambientes menos hostis.
Viver com autonomia é importante para o bem-estar e autoestima das pessoas portadoras de necessidades especiais. Ninguém quer depender de outro indivíduo para realizar tarefas simples, como escovar os dentes, simplesmente por não alcançar a pia. Esse é um público com necessidades específicas – e também dificuldades e limitações diferentes.
"O mobiliário ideal é aquele com apoios adequados, que permite fazer a transferência do cadeirante para ele e vice-versa. São também mesas e bancadas em que a pessoa consiga se aproximar com a cadeira de rodas, que as pernas não batam nos móveis e com alturas condizentes para que ela consiga desempenhar suas atividades", explica o engenheiro Norton Mello, especialista em Healthcare Management e diretor da BIOENG Projetos.
Gigantes do varejo já notaram esse nicho ainda pouco explorado, mas com muito potencial. Há no mercado uma imensa escassez de peças para a casa que atendam às pessoas com deficiência. É como querer comprar uma cadeira de adulto para um quarto de criança pequena: simplesmente não funcionará.
Leia a matéria completa em revistacasaejardim.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário