A adaptação do sistema educativo
A adaptação do sistema educativo a crianças com
necessidades especiais deve procurar:
·
Incentivar e promover a aplicação das
tecnologias da informação e comunicação ao sistema de ensino. Promover a
utilização de computadores pelas crianças e jovens com necessidades especiais
integrados no ensino regular, criar áreas curriculares específicas para
crianças e jovens de fraca incidência e aplicar o tele-ensino dirigido a
crianças e jovens impossibilitados de frequentar o ensino regular.
·
Adaptar o ensino das novas tecnologias às
crianças com necessidades especiais, preparando as escolas com os equipamentos
necessários e promovendo a adaptação dos programas escolares às novas
funcionalidades disponibilizadas por estes equipamentos.
·
Promover a criação de um programa de formação
sobre a utilização das tecnologias da informação no apoio às crianças com
necessidades especiais, destinados a médicos, terapeutas, professores,
auxiliares e outros agentes envolvidos na adequação da tecnologia às
necessidades das crianças.
Perspectivas
históricas da Educação Especial
Estas perspectivas históricas levam em conta a evolução do
pensamento acerca das necessidades educativas especiais ao longo dos últimos
cinquenta anos, no entanto, elas não se desenvolvem simultaneamente em todos os
países, e consequentemente retrata uma visão histórica global que não
corresponde ao mesmo estágio evolutivo de cada sociedade. Estas perspectivas
são descritas por Peter Clough.6
1.
O
legado psico-médico: (predominou na década de 50) vê o indivíduo como tendo de
algum modo um deficit e por sua vez
defende a necessidade de uma educação especial
para aqueles indivíduos.
2.
A
resposta sociológica: (predominou na década de 60) representa a crítica ao legado psico-médico, e defende uma
construção social de necessidades educativas especiais.
3.
Abordagens
Curriculares: (predominou na década de 70) enfatiza o papel do currículo
na solução - e, para alguns escritores, eficazmente criando - dificuldades de
aprendizagem.
4.
Estratégias
de melhoria da escola: (predominou na década de 80) enfatiza a importância da
organização sistêmica detalhada na busca de educar verdadeiramente.
5.
Crítica
aos estudos da deficiência: (predominou na década de 90) frequentemente elaborada por
agentes externos à educação, elabora uma resposta política aos efeitos do
modelo exclusionista do legado psico-médico.
Perspectiva atual
·
Convenção
da Deficiência
Um acordo foi celebrado em 25 de agosto de 2006 em Nova Iorque, por diversos Estados em uma convenção
preliminar das Nações Unidas
sobre os direitos da pessoa com deficiência, o qual realça,
no artigo 24, a Educação
inclusiva como um direito de todos. O artigo foi substancialmente revisado
e fortalecido durante as negociações que começaram há cinco anos. Em estágio
avançado das negociações, a opção de educação especial (segregada do ensino
regular) foi removida da convenção, e entre 14 e 25 agosto de 2006, esforços
perduraram até os últimos dias para remover um outro texto que poderia
justificar o segregação de estudantes com deficiência. Após longas negociações,
o objetivo da inclusão plena foi
finalmente alcançado e a nova redação do parágrafo 2 do artigo 24 foi definida
sem objeção. Cerca de sessenta delegações de Estado e a Liga Internacional da
Deficiência (International Disability Caucus), que representa cerca de 70
organizações não governamentais (ONGs),
apoiaram uma emenda proposta pelo Panamá
que obriga os governos a assegurar que: as
medidas efetivas de apoio individualizado sejam garantidas nos estabelecimentos
que priorizam o desenvolvimento acadêmico e social, em sintonia com o objetivo
da inclusão plena. A Convenção preliminar antecede a assembleia geral da ONU para sua adoção, que se
realizará no final deste ano. A convenção estará então aberta para assinatura e
ratificação por todos os países membros, necessitando de 20 ratificações para
ser validada. A Convenção da Deficiência
é o primeiro tratado dos direitos
humanos do Século XXI
e é amplamente reconhecida como tendo uma participação da sociedade civil sem
precedentes na história, particularmente de organizações de pessoas com
deficiência.
Elementos
significativos do artigo 24 da instrução do esboço
·
Nenhuma exclusão do sistema de ensino regular
por motivo de deficiência
·
Acesso para estudantes com deficiência à
educação inclusiva em suas comunidades locais
·
Acomodação razoável das exigências indivíduais
·
O suporte necessário dentro do sistema de ensino
regular para possibilitar a aprendizagem, inclusive medidas eficazes de apoio
individualizado
Inclusão
Entendemos por Inclusão o ato ou efeito de incluir.
O conceito de educação inclusiva
ganhou maior notoriedade a partir de 1994,
com a Declaração
de Salamanca. No que respeita às escolas, a ideia é de que as crianças com necessidades
educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular e para
isto todo o sistema regular de ensino precisa ser revisto, de modo a atender as
demandas individuais de todos os estudantes. O objetivo da inclusão demonstra
uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser
separada das outras por apresentar alguma diferença ou necessidade especial. Do
ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir
interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto, com igualdade
de oportunidades para todos e respeito à diversidade humana e cultural. No
entanto, a inclusão tem encontrado imensa dificuldade de avançar, especialmente
devido as resistências por parte das escolas regulares, em se adaptarem de modo
a conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais, devido
principalmente aos altos custos para se criar as condições adequadas. Além
disto, alguns educadores resistem a este novo paradigma, que exige destes uma
formação mais ampla e uma atuação profissional diferente da que têm
experiência. Durante diversas etapas da história da educação, foram os
educadores especiais que defenderam a integração de seus alunos em sistemas
regulares, porém, o movimento ganhou corpo quando a educação regular passou a
aceitar sua responsabilidade nesse processo, e iniciativas inclusivistas
começaram a história
da educação inclusiva ao redor do mundo.
Hoje as pessoas especiais têm seus direitos garantidos por
várias leis basta estar cientes delas. Não são mais consideradas doidas. E sim
pessoas especiais, estão incluindo na sociedade,no trabalho, em concursos tem
5% das vagas,em moradia, novelas,em escolas, etc.O mundo está adaptando á essas
pessoas os ônibus,calçadas,escolas,etc.
Fonte: Wikipedia
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