Inicialmente, devemos esclarecer o que significa a dificuldade na coordenação motora, que pode ser entendida como um prejuízo acentuado do desenvolvimento da coordenação dos movimentos do corpo, com desempenho significativamente abaixo do esperado para a idade cronológica e nível cognitivo da criança, nas atividades diárias que requerem coordenação motora.
Atualmente, o termo diagnóstico é definido como Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (Developmental Coordination Disorder – DCD) ou TDC.
O diagnóstico de TDC se aplica aos casos em que, na ausência de outros distúrbios físico/neurológicos conhecidos, existe déficit na coordenação motora, em relação à faixa etária. Os sinais geralmente associados à TDC são: desajeitamento e inconsistência no desempenho de tarefas e coordenação motora pobre. A criança pode demonstrar dificuldade nas tarefas de auto-cuidado, como vestir e usar utensílios, nas atividades acadêmicas, como a escrita e o traçado, e nas atividades de lazer, com pobre desempenho em esportes, no uso de equipamentos de parques e brinquedos infantis, além de problema nas interações sociais.
Diversas condições de saúde podem evoluir com déficit na coordenação motora grossa, como pular, correr, chutar, e fina, relacionada aos movimentos das mãos e dedos, como na escrita, preensão de objetos, dentre outros.
Diante do exposto e da atual demanda nos consultórios de terapia ocupacional, algumas atividades simples podem ser desenvolvidas em casa, para estimulação das habilidades motoras.
Para as habilidades motoras grossas, as brincadeiras de pique-esconde, correr, pular corda, amarelinha, pula-pula, jogar bola, são sempre boas opções.
Quanto às habilidades motoras finas, podem ser desenvolvidas em casa, brincadeiras com massinha, confecção de colares e pulseiras com macarrão ou miçangas, montar varal com desenhos usando pregadores de roupas e atividades com tesoura, que pode ser usada com papéis de diferentes gramaturas, com alternância dos trajetos do recorte.
Fonte: Tudo Bem Ser Diferente
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