Ter uma defciência aparente já não é fácil, imagina quando essa defciência não aparece
Lamentavelmente a sociedade brasileira só enxerga a deficiência de uma pessoa quando essa é
visível. Por exemplo, há compreensão no caso de pessoas que tem dificuldades motoras, como
é o caso de usuários de cadeira de rodas, no caso de pessoas amputadas, paralisia cerebral,
deficiência visual, etc.
No meu caso, por exemplo, amputada de um braço, minha deficiência é visível, qualquer pessoa pode ver. Sendo assim, não tenho problemas em relação a vaga preferencial, quando pago meia entrada no cinema e por aí vai. Entretanto no caso de pessoas que tem fibromialgia, esclerose múltipla, deficiência auditiva, doença crônica e pessoas ostomizadas, estas geralmente enfrentam situações constrangedoras e humilhantes por falta de conhecimento e compreensão da sociedade. Sofrem muita discriminação.
No meu caso, por exemplo, amputada de um braço, minha deficiência é visível, qualquer pessoa pode ver. Sendo assim, não tenho problemas em relação a vaga preferencial, quando pago meia entrada no cinema e por aí vai. Entretanto no caso de pessoas que tem fibromialgia, esclerose múltipla, deficiência auditiva, doença crônica e pessoas ostomizadas, estas geralmente enfrentam situações constrangedoras e humilhantes por falta de conhecimento e compreensão da sociedade. Sofrem muita discriminação.
A sociedade precisa compreender que ter uma deficiência não significa que a pessoa
necessariamente terá que usar uma cadeira de rodas ou que ela precisa ser amputada. Acredito
que o que contribui muito pra isso, são aqueles cartazes (ícone de um homem na cadeira de
rodas) que encontramos nas filas de lugares públicos e vagas de estacionamento. E ao ver esses
cartazes, normalmente as pessoas sem deficiência pensam que só mesmo cadeirantes têm esse
direito. Isso precisa ser desmistificado.
O mesmo acontece com pessoas cardiopatas ou usuárias de próteses, que geralmente são
confundidas como pessoas preguiçosas. As pessoas não entendem que elas sentem fraqueza,
fadiga e dores.
É claro que existem pessoas oportunistas, mas precisamos observar muito antes de julgar, pois
ninguém tem informações o bastante para fazer um veredicto e colocar-se acima dos fatos e da
verdade. Ao invés de julgar ofereça uma ajuda, um apoio… Se a pessoa realmente estiver
precisando ela vai agradecer. Tente fazer isso.
E você, já sofreu algum tipo de discriminação por ter uma deficiência não aparente? Já sofreu
algum comentário maldoso? Compartilhe conosco deixando aqui seu comentário.
Por Vera Garcia (criadora do blog DeficienteCiente)
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