sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Crianças com deficiência: 5 dicas de integração

A inclusão de crianças especiais é uma tarefa que deve ser praticada em todos os âmbitos da vida de uma pessoa que tenha algum tipo de necessidade.

E isso deve começar desde a infância. A escola tem papel fundamental na hora de começar a integrar “crianças especiais” dentro da sociedade.

CRIANÇAS ESPECIAIS: CINCO DICAS DE INTEGRAÇÃO

Os professores são essenciais nessa integração, pois estarão lidando diretamente com os pequenos.

Em escolas comuns, ou seja, que são destinadas para qualquer criança, esse papel se torna ainda mais importante.

Ensinar sobre como todos têm suas diferenças e como cada um é especial de algum modo, é um dos pensamentos que os docentes devem ter em sala de aula.

Praticar a inclusão é muito mais do que falar sobre acessibilidade, é colocar frente a frente pessoas com e sem deficiência.

Como integrar “crianças especiais” nas aulas


Segundo o Censo Escolar 2015, existem cerca de 750 mil estudantes com deficiência convivendo com os demais alunos no ambiente escolar. Isso representa um aumento de seis vezes nos últimos dez anos.

Por conta disso é essencial que o professor saiba como lidar com esses estudantes.

Fale com um médico: É essencial que docente fale com um médico antes de começar a tentar integrar “crianças especiais” nas aulas de escolas comuns. Saber sobre os tipos de deficiência, os limites que elas impõem, e os termos corretos a serem usados é muito importante.

Oriente o resto da classe: Fale com a classe abertamente. O fato de uma criança com algum tipo de deficiência estar entrando na turma não deve ser um tabu na sala de aula.

Explique exatamente quais são as limitações que o aluno com deficiência tem, e que, apesar delas, ele continua sendo igual aos demais. Oriente os estudantes também sobre as maneiras corretas de agir com a criança.

Faça atividades acessíveis: A acessibilidade é indispensável tanto dentro da sala de aula, como na escola de modo geral. Crie atividades onde todos os alunos possam participar de maneira igualitária, sem distinção.

Além disso, discuta com os estudantes o que é acessibilidade e porque ela é importante.

Seu papel, como professor, é ensinar as crianças a serem cidadãos.

Converse com os pais: É essencial que o docente fale com os pais da criança antes de tomar qualquer atitude dentro da sala de aula. Descubra como é a personalidade dela, do que ela gosta e não gosta, se ela tem algum medo específico.

Além disso, peça para eles elaborarem algum material de orientação para quando a criança tiver uma crise. O autismo, por exemplo, é uma doença na qual as crises são muito comuns. Saiba como lidar com o pequenino nessa hora.

Converse com outros professores: Troque informações com outros professores sobre como integrar “crianças especiais” na sala de aula. As vezes um colega seu saberá coisas mais específicas, ou pode conhecer alguém que possa dar mais informações.

Além disso, busque falar com a direção da escola para que a inclusão seja uma prática de todos os funcionários. Das merendeiras até os professores, todos devem saber incluir as os pequenos no ambiente escolar. Integrar “crianças especiais” dentro da escola é uma tarefa que exige muito cuidado. Muitas vezes, algumas atitudes podem atrapalhar o processo de inclusão em vez de ajudar.

A inclusão de crianças especiais é uma tarefa que deve ser praticada em todos os âmbitos da vida de uma pessoa que tenha algum tipo de necessidade.

Tenha materiais específicos para crianças com deficiência


Cartilhas, livros, flyers, livretos, qualquer material sobre inclusão deve estar presente dentro do ambiente escolar, independente se há ou não crianças com algum tipo de deficiência.

É preciso se ter em mente que, mesmo que naquela escola não haja “crianças especiais”, em algum momento da vida os estudantes irão conhecer alguém com algum tipo de deficiência.

A instituição de ensino tem um grande papel na formação de cidadãos que saberão incluir essas pessoas na sociedade.

Estimule a inclusão em todos os ambientes


Não basta estimular a inclusão apenas na sala de aula, ela deve ser um hábito do dia a dia. Fale sobre o assunto com todo mundo, de colegas de trabalho até familiares. Todos precisam ter consciência da importância desse assunto. 

Integrar “crianças especiais” em salas de aula com outros alunos é uma tarefa que irá gerar bons frutos no futuro. A partir do momento que você ensina um estudante sobre a igualdade, ele levará isso para o resto da vida.

Fonte: casados7saberes.com.br

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