Que indicações são essas?
É interessante notar que embora cada indivíduo seja único, existe uma série de características inerentes a determinadas fases da vida. Na adolescência, por exemplo, os questionamentos são absolutamente comuns. Já na infância, sobretudo em sua primeira fase, as crianças costumam mostrar afeição a algumas atividades que trabalham o aspecto lúdico.
Sendo assim, os pequenos utilizam objetos que induzem a curiosidade. Tudo isso é levado não só para seu convívio no ambiente familiar, mas na escola também. O espaço escolar é o local em que a Deficiência Intelectual começa a ficar mais evidente, tendo em vista que a criança começará a se diferenciar em alguns quesitos em relação aos demais colegas.
Enquanto os alunos que não apresentam a condição manifestam interesse em todas as tarefas e descobertas; os pequenos que convivem com a Deficiência Intelectual passam a não ficar tão inteirados acerca dos mesmos estímulos. Os principais pontos são os seguintes:
- Pouca interação com os colegas e com a professora;
- Dificuldade para identificar letras, desenvolver a fala de maneira satisfatória (a comunicação é uma das faculdades afetadas);
- Dificuldade em coordenação motora (grossa e fina);
- Dificuldade em se adaptar aos mais variados ambientes;
- Falta de interesse pelas atividades dadas em sala de aula;
- Quando a criança perde ou esquece o que já havia aprendido (e demonstrado habilidade);
- Outros.
Como pode ser definida a Deficiência Intelectual?
Vale relembrar que a DI é caracterizada pelo déficit no funcionamento cognitivo da criança. Ela afeta algumas habilidades importantes do pequeno, podendo interferir principalmente em funções cruciais, como a autonomia da pessoa. Por isso a intervenção é sempre fundamental.
Existe uma causa única para a Deficiência Intelectual?
Não, o que podemos afirmar é que a Deficiência Intelectual tem origem em aspectos multifatoriais. Isso significa que um ou dois fatores podem ser a causa da condição diagnosticada pelo especialista. Embora haja várias causas, é prudente dizer que a Deficiência Intelectual é originada em grande parte pelo aspecto genético.
Há alguma maneira de se evitar a Deficiência Intelectual?
Mesmo que pesquisas já tenham evidenciado que a condição tenha causas genéticas, é inegável que algumas atitudes podem diminuir o risco de bebês nascerem com a Deficiência Intelectual. Uma dessas ações é evitar a exposição a alimentos ou qualquer objeto ricos em mercúrio. Entretanto, vale lembrar que essa recomendação é indicada principalmente para gestantes, uma vez que o mercúrio é prejudicial ao feto.
Durante a amamentação é aconselhável que a mãe não consuma peixes rico em mercúrio, assim também como a criança após o nascimento até que ela atinja uma determinada idade que não ofereça mais riscos a ela.
Seguir as orientações dos profissionais e consultar o pediatra de seu filho regularmente são outras maneiras exemplares de garantir a saúde da criança. No entanto, há que se ressaltar o fato de os casos citados acima serem aplicados somente àqueles pacientes que não tiveram o diagnóstico ao nascer.
O diagnóstico da Deficiência Intelectual
É sempre importante ressaltar a presença de um especialista para fornecer o diagnóstico diante de uma avaliação adequada. Além disso, o acompanhamento feito por uma equipe multidisciplinar é um ponto que não deve ser descartado. Os profissionais tendem a propor intervenções que visarão ao desenvolvimento de aspectos que precisam ser trabalhados.
Fonte: NeuroSaber
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