No Brasil, 45 milhões de indivíduos sofrem algum tipo de deficiência física. Diante deste montante, o questionamento principal é como deve ser o tratamento para esse público, tanto por especialistas quanto pelas políticas públicas.
A fisioterapeuta do Hapvida Saúde e especialista em neurologia, Luana Neres, explica que entre as diversas deficiências existentes, as mais conhecidas são a paraplegia (perda de força nos membros inferiores), hemiplegia (perda de força de um lado do corpo) e as deficiências sensoriais - visão, audição, olfato, tato e paladar.
“Na Bahia, ainda temos uma doença retroviral chamada HTLV (vírus linfotrópico de células T humano), que causa deficiência neuromuscular e pode ser transmitida por via sexual, sanguínea e de mãe para filho. Nosso estado é recordista em número de casos da doença no mundo”, dispara.
A especialista detalha que o tratamento da pessoa com deficiência física deve ser baseado em um atendimento multiprofissional com foco no indivíduo e em suas particularidades, tendo como objetivo reinseri-lo na sociedade em que vive. “Neste processo, a fisioterapia tem papel principal na readaptação desta pessoa, potencializando suas capacidades existentes e diminuindo disfunções causadas pela deficiência”, conclui.
Adultos e Crianças: tratamentos específicos
A fisioterapia, quando pensada para os deficientes físicos, se estrutura também a depender da faixa etária. De acordo com Luana, a criança com deficiência é atendida por um fisioterapeuta especialista em pediatria, visando a estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor. “São utilizadas técnicas lúdicas e funcionais para que a criança cresça apta a realizar suas atividades básicas de vida diária e com o mínimo de compensações físicas para realizar tais atividades, respeitando o que é possível para cada indivíduo”, frisa.Na fase adulta, o trabalho é feito pelo fisioterapeuta especialista em neurologia e/ou em ortopedia com o intuito de redução dos quadros de dor e compensações causadas pela deficiência.
bahianoticias.com.br
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