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No dia a dia, como a Deficiência Intelectual se manifesta?
Os pesquisadores que investigam a Deficiência Intelectual convivem com um grande desafio, que é a não relação dos casos estudados com causas conhecidas, o que dificulta saber qual é a origem da doença.
Em relação ao comportamento das crianças, é muito comum elas não se interessarem por nada, terem medos, o que demanda muita atenção e afeto dos pais. A criança diagnosticada com Deficiência Intelectual precisa ser atendida por uma equipe multidisciplinar, constituída de profissionais das áreas de pediatria, fonoaudiologia, assistência social, psicologia, pedagogia, entre outras.
Fique atento aos sintomas abaixo para que você tenha condições de ajudar algum familiar que possa ter Deficiência Intelectual a tempo de receber um tratamento adequado. Aliás, quanto antes o transtorno for diagnosticado, maiores são as chances de a criança (e o adulto) ter mais qualidade de vida.
1. Atraso no desenvolvimento
Crianças com problemas de desenvolvimento em alguma habilidade costuma ser sinal de que algo não vai bem. Esteja atento aos sinais da criança e consulte o pediatra dela, a fim de receber uma primeira orientação adequada.
2. Falta de interesse
A curiosidade é um traço comum na infância. Crianças que não se envolvem com nada e ficam alheias ao ambiente precisam de uma avaliação.
3. Isolamento familiar
É natural que as crianças saiam das asas dos pais por alguns momentos, até mesmo por sua curiosidade natural de descobrir o mundo. Entretanto, quando esse afastamento é intenso ou repentino, sem motivo aparente, é preciso averiguar o que está acontecendo, porque pode ser um sinal de depressão, de sofrimento emocional ou psíquico.
4. Problemas de aprendizado
Se, ao final da educação infantil, a criança apresenta limitações de aprendizado, como para a alfabetização e para a matemática, consulte profissionais da área. Alguns sintomas comuns são:
- Confusão no uso de palavras que indicam direção (dentro, fora, em cima/embaixo, direita/esquerda)
- Dificuldade de coordenação motora grossa (tropeça, colide com objetos, cai muito)
- Dificuldade de coordenação motora fina (não pega corretamente o lápis, não sabe usar a tesoura)
- Dificuldade para reconhecer cores, números e letras
- Dificuldade de associar letras a sons
- Dificuldade com sequências (1,2,3...)
- Dificuldade para contar
- Dificuldade para memorizar fatos numéricos (quantos anos tem)
- Dificuldade para aprender cantigas infantis com rimas
- Frases ditas de maneira confusa, com erro de pronúncia das palavras
5. Queixas somáticas
Se a criança começar a se queixar muito de dores de estômago, ouvido, garganta, vale consultar um médico, porque a causa pode ser emocional.
6. Medo excessivo
Toda criança tem medo, afinal, ela está em um processo de descoberta do mundo. Por isso, nessa fase, o medo é normal. Mas, se o medo começa a ser uma constante e interfere no aprendizado, diversão ou em outras atividades é importante investigar.
7. Irritabilidade/nervosismo
É parte do crescimento aprender a controlar as emoções e os impulsos. Quando a irritabilidade machuca outros, causa problemas escolares e familiares é necessário buscar ajuda, antes que o problema se agrave.
8. Alteração de apetite
Quando ocorre mudança no padrão alimentar de forma súbita e radical (tanto para menos quanto para mais), pode ser sinal de problemas físicos ou emocionais.
9. Regressão de habilidades adquiridas
As habilidades principais como leitura, escrita, linguagem, aritmética, empilhar blocos ou até andar de bicicleta não costumam ser “esquecidas”. Caso isso aconteça, é importante investigar a razão.
10. Fadiga
As crianças são cheias de energia. Logo, letargia e cansaço súbitos não são comportamentos naturais delas. Um especialista pode diagnosticar se a causa é física ou emocional.
Fonte: ebc
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