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Menina cega lê carta em braille escrita para o Papai Noel dos Correios.
Foto: Divulgação/Correios
Eduardo de 11 anos, deficiente auditivo desde o primeiro ano de vida, mora em Cuiabá no Mato Grosso, e escreveu ao bom velhinho pedindo um aparelho auditivo. Um boneco do homem aranha apareceu como segunda opção. A realização do sonho, com tudo o que tinha direito, veio de outro estado, o Rio de Janeiro. No final de novembro Eduardo colocou o aparelho no Centro de Saúde Auditiva Eurico Ângelo de Oliveira Miranda, do Hospital Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
O garoto, Eduardo Franco, recebe aparelho auditivo no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, na Baixada Fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Desde 2007, os Correios possuem o serviço Postal Braile que auxilia a comunicação de deficientes visuais. A central funciona em Belo Horizonte, MG, e atende pessoas físicas, correspondências comerciais e de órgãos públicos convertendo correspondências do braile para o português e vice-versa. A iniciativa amplia o acesso das pessoas com deficiência visual ao serviço postal, favorece a integração social e contribui para a redução dos preconceitos que impedem a compreensão da diversidade.
Estes são apenas algumas histórias que ganharam visibilidade ao longo da campanha. Exemplos que mostram a diversidade de vivências, as dificuldades do país, mas acima de tudo a solidariedade que contagia e a realização de sonhos que ultrapassam fronteiras.
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