Marcos Candido / ECOA
"Atípico e típico" são termos cada vez mais populares entre pais, médicos, professores e educadores para definir características que diferenciam o aprendizado de crianças e adolescentes com deficiência, autismo e outras características atípicas. Afinal, qual a origem das duas palavras? O que elas significam? Ela é mais respeitosa e acessível? Por que ela foi popularizada?
O que é desenvolvimento típico e atípico?
Típicos e atípicos são termos usados para definir o desenvolvimento de uma criança ou adolescente. Por exemplo: um aluno com deficiência intelectual ou física pode ter um desenvolvimento atípico do esperado para determinada idade. Logo, ele irá crescer e aprender de uma maneira diferente do típico para aquela etapa da vida em relação às pessoas sem deficiência.
Para entender essas questões neste Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, comemorado hoje (21), Ecoa convidou Enicéia Gonçalves Mendes, professora de psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da pós-graduação em educação especial, e coordenadora do Observatório Nacional de Educação Especial. Ela também é pesquisadora da Fapesp.
Por que o termo atípico se tornou cada vez mais usado?
De acordo com Google Trends, as buscas pelo termo "atípico" cresceram ao longo dos últimos cinco anos.
Um dos possíveis motivos foi a série da Netflix Atypical (ou Atípico, em português), encerrada em 2021. A história narra a vida de Sam Gardner, um jovem com autismo. O termo é comum há anos entre médicos e aliados das pessoas com autismo, mas foi ampliado por pais nas redes sociais, educadores e médicos em redes de apoio a crianças com outros desenvolvimentos atípicos, como deficiências físicas e intelectuais, que vão da microcefalia a problemas motores, paralisia cerebral, entre outros. É comum serem chamados de "pais e mães atípicos".
Leia a matéria completa em uol.com.br/ecoa
Nenhum comentário:
Postar um comentário